Español   /   English   /   中国人   /   Français   /   Deutsch Arrecadação  /   SisCONTAG  /   Guias  /   Webmail  /   Eventos  /   Todos os sistemas  /   Login
               
 
 
PREÇO DA TERRA ALCANÇA MÉDIA DE
Preço da terra alcança média de R$ 3.998
WhatsApp

18 de Março de 2008

TEMAS RELACIONADOS:
preço da terra alcança média de

Áreas de grãos se destacam; valorização do hectare chega a 16,5% em 12 meses e a 26% em três anos

MAURO ZAFALON

DA REDAÇÃO

O agronegócio brasileiro vive um momento raro, puxado por preços internacionais recordes e volumes internos de produção nunca atingidos.

Melhor ainda, os bons ventos sopram para todos os setores, de grãos e produção de carnes a reflorestamento.

Esse cenário altamente favorável ao agronegócio puxa os preços da terra, que voltaram a registrar novas valorizações no primeiro bimestre do ano. É o que mostra o mais recente estudo do Instituto FNP sobre o setor de terras no país.

Nas avaliações de José Vicente Ferraz e Jacqueline Dettmann Bierhals, engenheiros agrônomos e analistas do Instituto FNP, o início deste ano vem sendo marcado por grandes eventos no mercado brasileiro, com investimentos tanto de empresas nacionais como de internacionais.

Em janeiro e fevereiro, o preço médio da terra foi a R$ 3.998 por hectare no Brasil, com valorização acumulada de 26,3% nos últimos 36 meses. Em um período mais curto -de 12 meses-, a alta foi de 16,5%.

Segundo os analistas do IFNP, as terras para cultivo de grãos são as que mais têm movimentado o mercado, principalmente nas fronteiras agrícolas. E os preços estão bastante elevados, principalmente porque a soja é um dos patamares de negociação.

Como a oleaginosa vive momentos de preços recordes tanto no mercado interno como no externo, acaba empurrando para cima o valor das terras destinadas ao grão. Essa disparada dos preços faz com que haja poucos negócios à vista.

Além de incentivos internos para a valorização, as áreas de grãos também são disputadas por investidores estrangeiros, principalmente de fundos. Mesmo que esses negócio.s acabem não se realizando, a própria prospecção torna o mercado especulativo.

A presença de estrangeiros na compra de terras começa a ser mais bem avaliada, inclusive com audiência pública no Senado, como a que ocorreu no início deste mês. O Brasil não dispõe de uma legislação própria sobre a aquisição de terras por estrangeiros, mas a tendência é a ampliação das restrições, segundo analistas.

O setor de terra vive outra preocupação: o firme combate ao desmatamento da floresta amazônica. A divulgação de uma lista em janeiro, pelo Ministério do Meio Ambiente, de 36 cidades que mais desmataram, provocou a paralisação dos negócios no médio-norte de Mato Grosso e no Pará.

Outro fator de movimentação no setor de terras é a intensificação de reflorestamentos empresariais em Mato Grosso do Sul. No curto prazo, com a consolidação do setor de celulose e papel e da demanda maior por carvão, devido à entrada de uma siderúrgica na região, devem ser intensificadas as negociações de terras.

Ao contrário do setor de grãos, o de cana-de-açúcar segue em ritmo lento. Após ter puxado as valorizações nos últimos anos, a procura por terras para cana diminuiu devido à redução de preços do açúcar e do álcool. As usinas pisaram no freio nos projetos.

O que mais sobe

O estudo do IFNP mostra que as terras que mais se valorizaram nos últimos 36 meses foram as destinadas à agricultura, na região de Bauru (SP). Procurado devido à alta produtividade em grãos, o hectare dessas terras subiu para R$ 19.030, contra R$ 8.223 no bimestre março/abril de 2005.

Entre as maiores quedas, o IFNP aponta as terras destinadas à laranja, em Bebedouro (SP). Nessa região, o hectare de terra recuou de R$ 22.727 em março e abril de 2005 para R$ 17.678 neste ano.

As terras mais valorizadas continuam sendo as de Campinas (SP). Um hectare para fruticultura custa R$ 22.436. Nos últimos 12 meses, as maiores altas ocorreram nas regiões Norte (26,9%), Centro-Oeste (23,6%), Nordeste (21,3%), Sul (16,3%) e Sudeste (11,4%). FONTE: Folha de São Paulo ? SP



WhatsApp


Confederação Nacional dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares
SMPW Quadra 01 Conjunto 02 Lote 02
Núcleo Bandeirante/DF
CEP 71.735-102

(61) 2102 2288 | Fax (61) 2102 2299
secretariageral@contag.org.br

Horário de Funcionamento:
8h30 às 12h e 14h às 18h
A CONTAG é filiada à:
Secretarias
Presidência
Vice-presidência e Relações Internacionais
Secretaria Geral
Finanças e Administração
Política Agrária
Política Agrícola
Meio Ambiente
Políticas Sociais
Formação e Organização Sindical
Mulheres Trabalhadoras Rurais
Jovens Trabalhadores(as) Rurais
Trabalhadores(as) da Terceira Idade
Comunicação
Política Nacional de Comunicação
A Assessoria de Comunicação
Comunicação Visual
Bandeiras de luta
Fortalecimento da Agricultura Familiar
Acesso à terra e reforma agrária
Políticas públicas estruturantes
Políticas Sociais para o meio rural
Paridade de gênero
Sucessão Rural
Fortalecimento dos sujeitos do campo, floresta e águas
Agroecologia
Preservação e conservação ambiental
Combate à violência no campo
Direitos dos Assalariados/as Rurais
Mobilizações
Grito da Terra Brasil
Marcha das Margaridas
Festival Nacional da Juventude Rural
Festival Juventude Rural Conectada
Encontro Nacional de Formação (ENAFOR)
Plenária Nacional da Terceira Idade
Sistemas
SisCONTAG
ARRECADAÇÃO
GUIAS E CONTRIBUIÇÕES
WEBMAIL
SISTEMA DE EVENTOS
INTRANET
JOVEM SABER
JOVEM SABER (Novo)
LEGISLATIVO
EDITAIS
REFORMA AGRÁRIA
Campanhas Institucionais
Campanha Nacional de Sindicalização – Sindicato de Portas Abertas
Reforma Agrária: nossa luta vale a pena
Década da Agricultura Familiar
Raízes se formam no campo – Educação Pública e do Campo é um direito nosso
Campanha contra a Grilagem
Em defesa da Previdência Social Rural
Plano Sustentar
Cuidados com o Coronavírus
Campanha pela Divisão Justa do Trabalho Doméstico