Nessa semana é lembrado em todo o mundo o DIA DA NÃO VIOLÊNCIA CONTRA AS MULHERES. Uma violência que afeta todas as classes sociais, etnias, faixas etárias, acontece dentro e fora de casa, pode ser física e/ou psicológica.
Ainda no mês fevereiro de 2019, números da Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) já mostravam a elevada incidência de assassinatos de mulheres no Brasil. Segundo a Comissão, 126 mulheres já tinham sido mortas em razão de seu gênero desde o início do ano, além do registro de 67 tentativas de homicídio.
De acordo com o Fórum Brasileiro de Segurança Púbica (FBSP), foram 16 milhões de mulheres agredidas em 2018. Um aumento de 12% no número de registros de feminicídios. São 1.830 por hora.
A violência contra a mulher não é natural. Por isso, devemos exigir a adoção de medidas que combatam e superem este tipo de violência. As relações de poder estabelecidas devem ser coisas do passado. A violência contra as mulheres traz consequências graves para as vítimas e à sociedade, lembra a secretária de Mulheres da CONTAG e coordenadora Geral da Marcha das Margaridas 2019, Mazé Morais.
(Pablo Valadares/Câmara dos Deputados)
O combate à violência contra as mulheres sempre constou da luta da CONTAG, dos movimentos de mulheres, feministas, sindicalistas, trabalhadoras rurais e urbanas, e na Marcha das Margaridas 2019 foi um dos eixos políticos (POR UMA VIDA LIVRE DE TODAS AS FORMAS DE VIOLÊNCIA, SEM RACISMO E SEM SEXISMO) trazidos pelas mais de 100 mil mulheres do campo, da floresta e das águas, que ocuparam no dia 14 de agosto, a capital do Brasil.
(Foto: Mídia Ninja)
O eixo: POR UMA VIDA LIVRE DE TODAS AS FORMAS DE VIOLÊNCIA, SEM RACISMO E SEM SEXISMO, nos ajuda a entender mais sobre a violência sexista e racista, seus efeitos sobre a vida das mulheres e a luta das Margaridas para pôr fim à todas as formas de violações impostas às mulheres.
Assim, neste 25 de novembro (DIA DA NÃO VIOLÊNCIA CONTRA AS MULHERES), compartilhamos e convidamos todas e todos para conhecer um pouco mais sobre este importante eixo político da Marcha das Margaridas 2019. Clique AQUI
FONTE: Comunicação CONTAG- Barack Fernandes