Español   /   English   /   中国人   /   Français   /   Deutsch Arrecadação  /   SisCONTAG  /   Guias  /   Webmail  /   Eventos  /   Todos os sistemas  /   Login
               
 
 
POLÍTICA PARA PONTAL É DÚBIA, A
Política para Pontal é dúbia, acusa UDR
WhatsApp

28 de Fevereiro de 2008

TEMAS RELACIONADOS:
a
política para pontal é dúbia

Líder ruralista diz que ambigüidade do governo paulista dificulta solução de conflitos

Roldão Arruda

O presidente da União Democrática Ruralista (UDR), Luiz Antonio Nabhan Garcia, acusou ontem o governo de São Paulo de não ter uma política definida para a solução dos conflitos de terra na região do Pontal do Paranapanema, no oeste do Estado. "O governo usa duas linguagens diferentes", disse.

Nabhan afirmou que, enquanto de um lado o governador José Serra (PSDB) acena com a possibilidade um acordo com os proprietários rurais, por meio do projeto de lei que apresentou recentemente à Assembléia Legislativa; do outro, o Instituto de Terras do Estado (Itesp) acirra as disputas judiciais e comemora decisões contrárias aos ruralistas.

"Estranhei a comemoração do Itesp diante da decisão do STJ", disse o representante ruralista. Ele se referia à reportagem publicada ontem pelo Estado, relatando que Superior Tribunal de Justiça considerou devoluta uma área de 1.329 hectares no Pontal.

De acordo com o presidente do Itesp, Gustavo Ungaro, isso pode significar um precedente positivo para outros processos. No momento, o governo pleiteia na Justiça cerca de 50 mil hectares de terras, que seriam públicas, ou devolutas.

O Pontal abrange uma área de aproximadamente 2 milhões de hectares. Parte disso - cerca de 250 mil hectares, segundo a UDR - tem sido objeto de disputas judiciais, por causa de dúvidas quanto à legalidade dos títulos de propriedade.

Animados por essas dúvidas, os sem-terra transformaram a região numa área de conflitos, exigindo a retomada das terras consideradas públicas para a reforma agrária, como determina a lei. Neste ano, Serra encaminhou à Assembléia um projeto que permite a legalização definitiva dos títulos das áreas com mais de 500 hectares. Em troca, os fazendeiros devem doar parte da área para a reforma.

O projeto recebeu críticas dos partidos oposicionistas, especialmente o PT, e também de fazendeiros. Estes consideram exageradas as fatias de terra cobradas pelo governo.

Para Nabhan, o projeto é positivo: "É o melhor caminho para pôr fim à polêmica jurídica que paralisa o Pontal. Por isso não entendo que, no mesmo governo, o presidente do Itesp comemore da decisão do STJ, que se baseia numa discussão absurda em torno de uma assinatura, num documento de 1856, e que nem é definitiva."

De fato, os ocupantes das áreas atingidas pela decisão do tribunal ainda podem recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF). "Eles têm chances de derrubar a decisão, graças a um trunfo que acabamos de descobrir: uma sentença prolatada em 1927 no Fórum da Comarca de Presidente Prudente, pelo juiz João Martins, que reconheceu como pertencente a particulares a maioria das terras do Pontal."

Nabhan diz que o governo não recorreu na época e agora, passados quase 80 anos, pretende rever tudo. "Querem expulsar os colonizadores, as famílias que pagaram pelas terras, para entregá-las aos invasores."

Para Nabhan, se prevalecer a decisão do STJ, o governo terá de pagar as benfeitorias realizadas nas propriedades, que, segundo ele, representam 70% de seu valor: "E aí, os filhos dos antigos desbravadores irão comprar terras em outros Estados, ou em outros países." FONTE: Estado de São Paulo - SP



WhatsApp


CONTEÚDOS RELACIONADOS



Confederação Nacional dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares
SMPW Quadra 01 Conjunto 02 Lote 02
Núcleo Bandeirante/DF
CEP 71.735-102

(61) 2102 2288 | Fax (61) 2102 2299
secretariageral@contag.org.br

Horário de Funcionamento:
8h30 às 12h e 14h às 18h
A CONTAG é filiada à:
Secretarias
Presidência
Vice-presidência e Relações Internacionais
Secretaria Geral
Finanças e Administração
Política Agrária
Política Agrícola
Meio Ambiente
Políticas Sociais
Formação e Organização Sindical
Mulheres Trabalhadoras Rurais
Jovens Trabalhadores(as) Rurais
Trabalhadores(as) da Terceira Idade
Comunicação
Política Nacional de Comunicação
A Assessoria de Comunicação
Comunicação Visual
Bandeiras de luta
Fortalecimento da Agricultura Familiar
Acesso à terra e reforma agrária
Políticas públicas estruturantes
Políticas Sociais para o meio rural
Paridade de gênero
Sucessão Rural
Fortalecimento dos sujeitos do campo, floresta e águas
Agroecologia
Preservação e conservação ambiental
Combate à violência no campo
Direitos dos Assalariados/as Rurais
Mobilizações
Grito da Terra Brasil
Marcha das Margaridas
Festival Nacional da Juventude Rural
Festival Juventude Rural Conectada
Encontro Nacional de Formação (ENAFOR)
Plenária Nacional da Terceira Idade
Sistemas
SisCONTAG
ARRECADAÇÃO
GUIAS E CONTRIBUIÇÕES
WEBMAIL
SISTEMA DE EVENTOS
INTRANET
JOVEM SABER
JOVEM SABER (Novo)
LEGISLATIVO
EDITAIS
REFORMA AGRÁRIA
Campanhas Institucionais
Campanha Nacional de Sindicalização – Sindicato de Portas Abertas
Reforma Agrária: nossa luta vale a pena
Década da Agricultura Familiar
Raízes se formam no campo – Educação Pública e do Campo é um direito nosso
Campanha contra a Grilagem
Em defesa da Previdência Social Rural
Plano Sustentar
Cuidados com o Coronavírus
Campanha pela Divisão Justa do Trabalho Doméstico