Elas querem seguir até o assentamento Libertação Camponesa, onde devem ficar até o dia 6 de novembro, data da nova audiência pública com o governo federal para tratar da reforma agrária no Estado.
No entanto, por volta das 10h, a Polícia Militar não estava permitindo que as famílias se aproximem da cidade. Os policiais querem fazer uma nova revista nos pertences dos sem-terra a fim de apreender o material de trabalho carregado pelos trabalhadores, como foices e facões, e pretendem impedir a presença das crianças na marcha, atendendo às ações das promotorias dos municípios de Passo Fundo e Cruz Alta.
A coordenadora da marcha, Irma Ostroski, critica a postura da Polícia Militar. Para ela, a ação visa a humilhar as famílias sem-terra. "Não há necessidade da Brigada (Polícia Militar) fazer nova revista e querer impedir as crianças de marcharem, já que estamos indo ao assentamento, onde ficaremos acampados até o dia 6 de novembro, como o combinado com o governo. Os policiais querem humilhar as famílias", diz.
As outras duas colunas do MST se encontram em Passo Fundo e em Sarandi. FONTE: Folha do ES ? ES