A Fetag/RS está apreensiva com os reflexos que a confirmação do embargo da carne brasileira para a Europa possa representar aos pecuaristas familiares, já que 30% da carne gaúcha é produzida em pequenas propriedades. "A carne não sendo exportada aumentará a oferta no mercado nacional. A baixa na procura e nos preços afetará a produção dos agricultores familiares", alerta o presidente da Fetag/RS, Elton Weber.
Weber espera que o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) esclareça essa questão e explique se há problemas com o atual Programa de Rastreabilidade Bovina. Da mesma forma, ele sugere que haja uma universalização da rastreabilidade, por meio de programas governamentais de âmbito nacional. "Independente do tamanho das propriedades, já que essa ferramenta abre as portas para a exportação", conclui.