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O Mecanismo da Sociedade Civil (MSC) inicia hoje (04), na sede da FAO, órgão das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura, localizada em Roma, na Itália, uma extensa agenda de reuniões preparatórias à 44ª Seção do Comitê de Segurança Alimentar da FAO composta por mais de 150 países, que se realiza no período de 9 a 13 de outubro. O Mecanismo da Sociedade Civil é considerado o maior espaço internacional de organizações da sociedade civil. O vice-presidente e secretário de Relações Internacionais da CONTAG, e também secretário geral da COPROFAM, Alberto Broch, assume o compromisso de representar os(as) agricultores(as) familiares e camponeses da América Latina e Caribe no MSC.

Para Alberto Broch, “é estratégico a CONTAG e a COPROFAM integrar o Comitê de Coordenação do MSC e estreitar relações de solidariedade e cooperação entre as organizações de agricultores(as) familiares, pescadores(as) artesanais, pastores, povos indígenas, assalariados(as) rurais, mulheres, jovens, sem terra, consumidores e ONGs que representam mais de 380 milhões de membros de todos os continentes”.

Broch reafirma, também, que “é neste espaço que as organizações apresentam um balanço sobre os avanços e retrocessos na implementação das diretrizes para políticas de soberania e segurança alimentar e os desafios que as organizações têm de enfrentar frente aos seus governos”.

Nesta caminhada, o dirigente constata que as organizações já aprenderam muitas lições, positivas e negativas, a partir da reforma do Comitê da Segurança Alimentar (CSA) da FAO, que permitiu aglutinar e assegurar a participação e incidência das organizações da sociedade civil (OSC) neste espaço de diálogo com os governos e a FAO. Lembra, ainda, que o CSA é o único espaço existente dentro das Nações Unidas que permite a participação e o diálogo direto com os governos. Destaca que foi, “a partir desta agenda de debate, que os governos e sociedade conquistaram importantes avanços na construção de diretrizes para políticas públicas de soberania e segurança alimentar, enquanto base e direito humano à alimentação adequada das populações mais vulneráveis”. Assim segue o debate no MSC e vai caminhando na preparação das propostas para os temas que estão na agenda do CSA. FONTE: Assessoria da Vice-Presidência e Secretaria de Relações Internacionais da CONTAG

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