O "Dia Internacional da Não-Violência contra a Mulher" é celebrado em 25 de novembro, desde 1999, quando a Organização das Nações Unidas (ONU) estabeleceu o dia para lembrar à sociedade dos direitos das mulheres. No Brasil, a data marca o início da 6 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres, lançada semana passado no Congresso Nacional. A Contag é uma das parceiras da iniciativa.
Neste ano, os lemas da campanha são "Uma vida sem violência é um direito das mulheres" e "Está na lei! Exija seus direitos". A campanha é desenvolvida há 17 anos em 135 países, de 25 de novembro a 10 de dezembro.
Vergonha - Para a coordenadora de mulheres da Contag e vice-presidente da CUT o dia 25 de novembro deve ser encarado como um marco para o enfrentamento da violência contra as mulheres. "É uma vergonha ainda ver casos como o da adolescente no Pará, que foi presa arbitrariamente e sofreu todo tipo de violência em uma cadeia masculina", lembra.
Um dos temas das reivindicações da Marcha das Margaridas foi o fortalecimento do combate à violência contra as mulheres, especialmente as trabalhadoras rurais. Como resposta, o governo anunciou recursos da ordem de R$ 1 bilhão, para o Pacto Nacional de Enfrentamento a Violência contra a Mulher. Ainda foi criado o Fórum Nacional de Enfrentamento à Violência contra a Mulher Trabalhadora Rural.
Agenda - Entre as atividades da campanha "16 dias de ativismo pelo fim da violência contra as mulheres". A campanha busca o envolvimento da sociedade e o compromisso do Estado no combate à violência de gênero. A cerimônia de abertura oficial da exposição ocorrerá na quarta-feira (28), às 17h30, no corredor principal de acesso ao Plenário.