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MARCHA DAS MARGARIDAS
Mulheres continuam em marcha
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24 de Novembro de 2011



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Estamos numa caminhada que se iniciou no ano de 2000 e nunca mais voltaremos atrás. Essa frase, de uma dirigente sindical, demonstra a quantas anda o espírito de luta das mulheres do campo e da floresta. Decididas, representantes das regiões Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sul e Sudeste foram ao Palácio do Planalto na tarde de hoje (24 de novembro) cobrar do governo um retorno dos anúncios feitos pela presidenta Dilma durante a Marcha das Margaridas 2011, três meses atrás. Elas reivindicam o prometido: a construção de uma agenda de trabalho conjunta e a criação de um grupo de monitoramento.

As mulheres foram recebidas pelo ministro da Secretaria Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho; Andrea Butto, diretora de Políticas para Mulheres Rurais (DPMR/MDA), Rosana Ramos, secretária adjunta da Secretaria de Políticas para as Mulheres e demais representantes do governo federal. O presidente da Contag, Alberto Broch, fez um depoimento dando a dimensão do que foi a mobilização: “Registro aqui que acabamos de fazer uma ampla avaliação positiva da Marcha das Margaridas durante o Conselho Deliberativo da Contag e que temos a exata dimensão do que representou termos colocado 100 mil mulheres nas ruas de Brasília”.Carmen Foro, secretária de Política para as Mulheres da Contag em seguida fez a cobrança: “Nosso desafio agora é o pós-Marcha. Não vamos parar. Queremos um retorno do que foi anunciado pela presidenta Dilma”. Para ela, a construção de uma agenda pró-ativa é fundamental: “Precisamos estabelecer prazos e continuar organizando a Marcha, agora, para o próximo ano”. Carmen Foro elencou, durante a reunião, três questões que, segundo a mesma, são emergenciais: a implantação imediata de um Plano de Reforma Agrária para o país; o fim da Violência no Campo e dos conflitos agrários e ambientais que têm gerado assassinatos e a ordenação dos grandes projetos que estão sendo implantados no Brasil, destacadamente o da transposição do rio São Francisco, vitimando inúmeras adolescentes com a gravidez precoce e a pulverização de áreas de assentamento por agrotóxicos no Sertão do Apodi, levando a casos de suicídio, câncer e êxodo na região. Em resposta às demandas das mulheres, Andrea Butto informou que o Incra já encaminhou dois diagnósticos dos assentamentos no país e que já existe um conjunto de metas em andamento para o cumprimento de um percentual de mulheres contratadas para prestação de serviços de assistência técnica. Ainda segundo Butto, cerca de 30% dos recursos do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar - PRONAF já estão sendo destinados à gestão das mulheres, entre outros encaminhamentos do MDA. Rosana Ramos anunciou a aquisição de 10 Unidades Móveis para as mulheres vítimas da violência, duas delas a serem entregues já no início de 2012. Sobre a questão dos agrotóxicos, informou que o Ministério da Saúde vai se incorporar a um dos grupos de trabalho criados pelos ministérios, sendo imediatamente criticada por Carmen Foro: “O governo trata de forma muito pulverizada essa questão”. Encerrando a reunião, o ministro Gilberto Carvalho garantiu a todas presentes que nenhum dos compromissosassumidos pela presidenta seria renegado. “Vamos construir, ainda esse ano, um grupo de monitoramento das questões da pauta das margaridas”. Justificando a lentidão burocrática do governo nos processos de compra e com relação à violência sexual de crianças na área rural, admitiu estar em falta com a Contag.

Segundo Carmen Foro, apesar da lentidão do governo algumas conquistas da Marcha já começam a ser contabilizadas. Entre elas, o aumento de R$ 9 mil para R$ 25 mil (quase o triplo!) no valor dos recursos do Programa Nacional de Alimentação Escolar – PNAE, repassados por família; a pactuação da Política Nacional de Saúde Integral da População do Campo e da Floresta (uma reivindicação da Marcha passada), a liberação de recursos para construção de quatro Centros de Referência nos Estados de Minas Gerais, Roraima, Goiás, Rondonia e Ceará) e a aquisição de duas Unidades Fluviais para documentação das mulheres ribeirinhas. FONTE: Imprensa Contag – Maria do Carmo de Andrade Lima



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