Coordenada pelas Secretarias de Administração e Finanças, Políticas Sociais e Terceira Idade e idosos e Idosas Rurais da CONTAG, e acompanhada passo a passo pelo o assessor jurídico da Confederação, Evandro Morello, as discussões referentes a anulatória de empréstimo consignado, vêm avançando a cada dia em todo o território brasileiro através das Federações que integram o sistema CONTAG.
Só nesta última semana fizeram o debate, os estados doEspírito Santo, Alagoas,Piauí, Ceará e Sergipe. No total em 13 estados, as direções das federações, coordenações de polos ou regionais, e assessores (as) jurídicos do Movimento Sindical dos Trabalhadores (as) Rurais. A expectativa da CONTAG é que até o dia 15 de outubro, sejam alcançadas as 27 Federações filiadas. O acesso ao crédito para pessoas de baixa renda na avaliação da CONTAG é uma das grandes conquistas para todos e todas, em especial para os (as) aposentados (as) e pensionistas rurais que não tinham acesso ao crédito, ou seja, quando precisavam de recursos, acabavam nas mãos dos (as) agiotas. “Que fique bem claro que o acesso ao crédito consignado é uma grande bandeira de luta do MSTTR para as pessoas de baixa renda, porém muitas vezes, por falta de conhecimento das regras da linha de crédito consignado, os(as) nossos (as) trabalhadores (as) rurais acabam sendo vítimas das instituições financeiras, que não cumprem com a legislação”, denuncia o secretário de Políticas Sociais da CONTAG, Zé Wilson que, junto ao secretário de Finanças e Administração, Aristides Santos, a secretária de 3ª Idade e Idosos (as) Rurais, Lucia Moura, vem acompanhando várias reuniões nas Federações em todo o Brasil. Apesar dos esforços da CONTAG, através de negociações no Grito da Terra Brasil, audiências contínuas com representes do INSS, da Federação Brasileira de Bancos- FEBRABAN, em apresentar a problemática da atual forma de se fazer o empréstimo consignado pelas instituições financeiras, a Confederação não conseguiu barrar as distorções dos Bancos que vêm provocando endividamento á população mais desprovida de bens e conhecimento. “Assim umas das saídas encontradas e aprovadas pelo Conselho Deliberativo da CONTAG, foi discutir junto as Federações e assessorias jurídicas do MSTTR, uma estratégia que possa combater de forma mais eficaz a atual forma de empréstimo consignado feita pelos Bancos. Desta forma, encontramos na ação anulatória dos contratos dos empréstimos, um caminho para que as instituições financeiras possam cumprir com critérios justos e honestos quando emprestarem dinheiro para as pessoas, sobretudo as de baixa renda”, destaca o secretário de Políticas Sociais da CONTAG, Zé Wilson. Zé Wilson ainda destaca que a ação anulatória prevê que a justiça brasileira que as instituições financeiras indenizem os muitos aposentados (as) que hoje estão endividados (as), pois segundo o dirigente da Confederação, muitos (as) estão sofrendo de depressãoc, transtorno e desconforto, em não poderem honrar com seus compromissos. FONTE: Assessoria de Comunicação CONTAG- Barack Fernandes