A retirada se deu após uma audiência realizada entre o meio-dia e as 16 horas de sábado, com representantes do movimento; o reitor Jader Onofre de Moraes; representante do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra); e da Secretaria do Desenvolvimento Agrário (SDA).
De acordo com o pró-reitor de Graduação, Fábio Castelo Branco, as partes presentes foram ouvidas e as reivindicações, negociadas. Só ficou faltando o referente à Secretaria da Educação (Seduc), que não enviou representante. Ficou acertado, também, que os pagamentos serão colocados em dia até 22 de fevereiro.
O reitor Jader Onofre Moraes explicou que uma série de questões burocráticas provocou o atraso, destacando que o ocorrido não justificou a ocupação, pois as providências para a regularização já estavam sendo tomadas e eram do conhecimento de todos.
Os acampados - que reivindicavam a liberação dos recursos do Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária (Pronera) e incluíam homens, mulheres e crianças, algumas de colo - vieram de mais de 40 municípios cearenses, ocupando, sem aviso prévio, o prédio da reitoria da Uece.
A última ocupação do MST na reitoria da Uece aconteceu em julho do ano passado. Na pauta de reivindicações desta ocupação, as propostas não foram muito diferentes das anteriores. Além do pagamento dos educadores, eles exigiam que a política de educação para o campo inclua a abertura de novos cursos de graduação, novas salas de aula e construção de escolas nos assentamentos. FONTE: Diário do Nordeste ? CE