Eles alegam que ainda não foram feitos estudos suficientes pela comunidade científica para comprovar que os transgênicos não fazem mal à saúde humana. "Uma vez que a transgenia introduz um novo gen numa nova planta, a comunidade científica ainda não fez estudos de quantas reações são produzidas dentro dessa nova planta e se ela produz reações tóxicas ou não", afirma o integrante da Comissão Pastoral da Terra (CPT), Isidoro Revers.
No manifesto contra o milho transgênico que os integrantes dos movimentos sociais trouxeram para que seja entregue ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva eles argumentam ainda que há riscos para o meio ambiente. "Nem as empresas, nem o governo brasileiro realizaram estudos para subsidiar normas que garantam a não contaminação das variedades locais ou tradicionais e o direito de escolha dos consumidores e dos agricultores. Assim, não há base científica para garantir que a contaminação não ocorrerá", afirma o texto.
O presidente da CPT, Dom Tomás Balduíno, afirma que a liberação do milho transgênico significa o "monopólio da semente" e irá prejudicar a agricultura familiar. "Qual o agricultor que pode competir com o transgênico, que pode ter a usina que tem a Monsanto de processamento dos transgênicos", questiona. FONTE: Agora ? RS