Español   /   English   /   中国人   /   Français   /   Deutsch Arrecadação  /   SisCONTAG  /   Guias  /   Webmail  /   Eventos  /   Todos os sistemas  /   Login
               
 
 
11º CNTTR
Movimento sindical aprofunda debate sobre o trabalho digno no campo
WhatsApp

06 de Março de 2013

TEMAS RELACIONADOS:
11º cnttr

O direito ao trabalho decente é uma condição fundamental para a superação da pobreza e para a promoção do desenvolvimento sustentável, já que repercute nas condições socioeconômicas, ambientais, culturais e políticas dos trabalhadores e trabalhadoras. Por toda essa importância, esse será um dos temas aprofundados durante os debates desta semana do 11º Congresso Nacional de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais (CNTTR).

Para o secretário de Assalariados e Assalariadas Rurais da Confederação, Antônio Lucas, é preciso reconhecer que melhorias aconteceram a partir das lutas do Movimento Sindical de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais (MSTTR), que vem apresentando pautas com reivindicações, estabelecendo acordos e convenções coletivas e, quando necessário, realizando greves nos estados. No entanto, ele afirma que ainda há muitos passos a serem dados, já que existem registros oficiais de que 60% dos(as) trabalhadores(as) do campo ainda vivem na informalidade.

“Apesar de muitas pessoas terem seus direitos assegurados, ainda registramos muitas situações de trabalho escravo; falta de alimentação, água, transporte, alojamentos e equipamentos adequados; sem contar o fato dos salários baixos e da diferença de remuneração entre homens e mulheres. Tudo isso exige de nós uma luta permanente”, avalia o secretário.

Ele pontua, ainda, que falta uma ação mais firme do Estado, por meio do Ministério do Trabalho e Emprego. “Temos conquistas garantidas nos Acordos e Convenções, mas não há fiscais para monitorar se esses direitos estão sendo garantidos”, explica. Para ele, o Projeto Alternativo de Desenvolvimento Rural Sustentável e Solidário (PADRSS), que é o projeto político do MSTTR, tem contribuído com a articulação e organização dos(as) trabalhadores(as) dentro do Sindicato, colocando em pauta a necessidade de avançar na conquista de mais políticas públicas que garantam uma melhor qualidade de vida e trabalho para todos(as).

DESAFIOS – A garantia do direito ao trabalho decente no campo é uma questão desafiadora para o MSTTR. Além dos problemas já expostos, relacionados à informalidade, ao trabalho escravo, discriminação das mulheres e aos baixos salários, ainda traz debates como a mecanização; a inserção do jovem no mundo do trabalho, sem que para isso ele precise se afastar da escola, do convívio com o grupo familiar e comunitário; e o trabalho infantil, onde crianças e adolescentes, especialmente aquelas em situação de maior vulnerabilidade, são submetidas à exploração pelo capital e, em alguns casos, pela própria família.

De acordo com o relatório da Organização Internacional do Trabalho (OIT) - “Perfil do Trabalho Decente no Brasil: um olhar sobre as unidades da federação”, 65,8% das crianças que trabalhavam, no ano de 2009, residiam em áreas urbanas e 34,2% em áreas rurais. Isto ocorre principalmente em razão da baixa renda das famílias no campo, especialmente daquelas que trabalham por produção que, para conseguirem aumentar a renda familiar se veem forçadas a utilizar a mão-de-obra de todos.

Nesse contexto, o dilema que se coloca é justamente definir até onde as práticas na agricultura familiar podem ser consideradas educativas e como esta educação para a vida no campo pode ser feita sem expor a criança e o adolescente a riscos ou prejuízos no seu desenvolvimento físico, social, moral e mental.

Candidato da chapa única à Secretaria de Assalariados e Assalariadas Rurais da CONTAG para a próxima gestão, Elias D’Ângelo Borges, de Goiás, diz que é inaceitável que num país em desenvolvimento como o Brasil, onde há tantas conquistas de políticas públicas voltadas para os trabalhadores(as), ainda se tenha que conviver com o trabalho escravo e o trabalho infantil. “O desafio para o MSTTR é, além de avançar nas conquistas, fiscalizar o cumprimento do que foi conquistado”.

Elias destaca também que a mecanização tem avançado e a substituição do homem pela máquina tem deixado famílias sem emprego e sem perspectivas para onde migrar, já que muitas delas não têm qualificação profissional e não conseguem ter oportunidades em outra área. FONTE: Imprensa CONTAG - Ana Célia Floriano



WhatsApp


CONTEÚDOS RELACIONADOS



Confederação Nacional dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares
SMPW Quadra 01 Conjunto 02 Lote 02
Núcleo Bandeirante/DF
CEP 71.735-102

(61) 2102 2288 | Fax (61) 2102 2299
secretariageral@contag.org.br

Horário de Funcionamento:
8h30 às 12h e 14h às 18h
A CONTAG é filiada à:
Secretarias
Presidência
Vice-presidência e Relações Internacionais
Secretaria Geral
Finanças e Administração
Política Agrária
Política Agrícola
Meio Ambiente
Políticas Sociais
Formação e Organização Sindical
Mulheres Trabalhadoras Rurais
Jovens Trabalhadores(as) Rurais
Trabalhadores(as) da Terceira Idade
Comunicação
Política Nacional de Comunicação
A Assessoria de Comunicação
Comunicação Visual
Bandeiras de luta
Fortalecimento da Agricultura Familiar
Acesso à terra e reforma agrária
Políticas públicas estruturantes
Políticas Sociais para o meio rural
Paridade de gênero
Sucessão Rural
Fortalecimento dos sujeitos do campo, floresta e águas
Agroecologia
Preservação e conservação ambiental
Combate à violência no campo
Direitos dos Assalariados/as Rurais
Mobilizações
Grito da Terra Brasil
Marcha das Margaridas
Festival Nacional da Juventude Rural
Festival Juventude Rural Conectada
Encontro Nacional de Formação (ENAFOR)
Plenária Nacional da Terceira Idade
Sistemas
SisCONTAG
ARRECADAÇÃO
GUIAS E CONTRIBUIÇÕES
WEBMAIL
SISTEMA DE EVENTOS
INTRANET
JOVEM SABER
LEGISLATIVO
EDITAIS
REFORMA AGRÁRIA
Campanhas Institucionais
Campanha Nacional de Sindicalização – Sindicato de Portas Abertas
Reforma Agrária: nossa luta vale a pena
Década da Agricultura Familiar
Raízes se formam no campo – Educação Pública e do Campo é um direito nosso
Campanha contra a Grilagem
Em defesa da Previdência Social Rural
Plano Sustentar
Cuidados com o Coronavírus
Campanha pela Divisão Justa do Trabalho Doméstico