Español   /   English   /   中国人   /   Français   /   Deutsch Arrecadação  /   SisCONTAG  /   Guias  /   Webmail  /   Eventos  /   Todos os sistemas  /   Login
               
 
 
MINISTRO REDUZ DE NOVO LISTA DE
Ministro reduz de novo lista de fazendas de gado para a UE
WhatsApp

12 de Fevereiro de 2008

TEMAS RELACIONADOS:
ministro reduz de novo lista de

Na semana passada, governo havia diminuído lista de 2.681 fazendas para 683; europeus impuseram limite de 300

GITÂNIO FORTES

DA REDAÇÃO

A novela da lista de fazendas que o governo considera aptas a ter gado abatido para exportar carne bovina "in natura" para a União Européia ganhou mais um número ontem. Em reunião no Conselho Superior de Agronegócio da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Reinhold Stephanes, disse que a relação de propriedades em conformidade com as exigências do UE deve ficar entre 500 e 600 fazendas.

O secretário de Defesa Agropecuária, Inácio Kroetz, viaja hoje para Bruxelas para tratar do assunto. Na semana passada, a relação estava em 683 propriedades, segundo o governo. "O número está sendo fechado hoje [ontem]", disse Stephanes.

Em São Paulo, o ministro insistiu em que a lista mínima tenha mais que o limite de 300 propriedades imposto pela UE. "São necessárias de 3.000 a 5.000 fazendas para haver densidade para exportar", disse. "Com 300, não se enche nem um contêiner", afirmou.

No final do mês passado, o governo enviou lista com 2.681 fazendas. Os europeus não aceitaram e embargaram as importações de carne bovina "in natura" brasileira. O veto está em vigor desde 1º de fevereiro.

Stephanes afirmou ser "claro" que o embargo contra o Brasil "é uma vitória dos pecuaristas irlandeses, que exigiram as mesmas regras da rastreabilidade da vaca louca para os fornecedores de outros países".

Há nove meses e meio à frente do Ministério da Agricultura, Stephanes disse ser necessário "cuidar do fogo amigo", mas afirmou que a questão da rastreabilidade vem desde o início da década. "O erro do Brasil foi ter aceitado, sem discussão, as exigências européias."

Ministro na primeiro gestão do governo Lula, o presidente do conselho do agronegócio da Fiesp, Roberto Rodrigues, sugeriu uma "saída fiscal" para financiar a rastreabilidade. "Pode haver uma isenção correspondente a investimento."

Rodrigues negou que as dificuldades tenham surgido por a rastreabilidade, até o ano passado, ter sido administrada fora da área de defesa agropecuária. O assunto estava na Secretaria de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo. "O Sisbov [Serviço Brasileiro de Rastreabilidade da Cadeia Produtiva de Bovinos e Bubalinos] sempre foi discutido com o setor privado", disse.

O ministro Reinhold Stephanes disse que o governo prefere não recorrer à OMC (Organização Mundial do Comércio). "Enquanto houver uma janela aberta, vamos buscar um acordo." Depois que a UE retomar compras do Brasil, o governo pretende "discutir a simplificação das regras" e ampliar a lista de fazendas habilitadas.

Reinhold Stephanes tentou minimizar os efeitos do embargo na pecuária do país. "O preço do boi não se alterou. O que vai para a União Européia é menos do que 6% da produção brasileira de carne bovina."

Números

Da carne bovina "in natura" que a UE consumiu em 2006, 90,5% foram fornecidos por países do próprio bloco econômico, informou o Departamento do Agronegócio da Fiesp. A Alemanha, com 18,8%, ocupou o primeiro lugar, seguida dos Países Baixos (18%) e da Irlanda (16,7%). Dos 9,5% que importou, o Brasil foi o principal fornecedor, com 46,4%, seguido de Argentina (30,3%), Uruguai (8,8%) e Austrália (5,1%).

De carne bovina congelada -que não entra no embargo-, a UE importou parcela bem maior -43,2%. O Brasil foi o principal fornecedor, com 88%. Depois vieram Uruguai (5,8%) e Argentina (3,7%). Dos 56,8% que comprou no próprio bloco, a Irlanda liderou (18%), seguida da Alemanha (17,5%) e dos Países Baixos (17,2%). FONTE: Folha de São Paulo ? SP



WhatsApp


Confederação Nacional dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares
SMPW Quadra 01 Conjunto 02 Lote 02
Núcleo Bandeirante/DF
CEP 71.735-102

(61) 2102 2288 | Fax (61) 2102 2299
secretariageral@contag.org.br

Horário de Funcionamento:
8h30 às 12h e 14h às 18h
A CONTAG é filiada à:
Secretarias
Presidência
Vice-presidência e Relações Internacionais
Secretaria Geral
Finanças e Administração
Política Agrária
Política Agrícola
Meio Ambiente
Políticas Sociais
Formação e Organização Sindical
Mulheres Trabalhadoras Rurais
Jovens Trabalhadores(as) Rurais
Trabalhadores(as) da Terceira Idade
Comunicação
Política Nacional de Comunicação
A Assessoria de Comunicação
Comunicação Visual
Bandeiras de luta
Fortalecimento da Agricultura Familiar
Acesso à terra e reforma agrária
Políticas públicas estruturantes
Políticas Sociais para o meio rural
Paridade de gênero
Sucessão Rural
Fortalecimento dos sujeitos do campo, floresta e águas
Agroecologia
Preservação e conservação ambiental
Combate à violência no campo
Direitos dos Assalariados/as Rurais
Mobilizações
Grito da Terra Brasil
Marcha das Margaridas
Festival Nacional da Juventude Rural
Festival Juventude Rural Conectada
Encontro Nacional de Formação (ENAFOR)
Plenária Nacional da Terceira Idade
Sistemas
SisCONTAG
ARRECADAÇÃO
GUIAS E CONTRIBUIÇÕES
WEBMAIL
SISTEMA DE EVENTOS
INTRANET
JOVEM SABER
LEGISLATIVO
EDITAIS
REFORMA AGRÁRIA
Campanhas Institucionais
Campanha Nacional de Sindicalização – Sindicato de Portas Abertas
Reforma Agrária: nossa luta vale a pena
Década da Agricultura Familiar
Raízes se formam no campo – Educação Pública e do Campo é um direito nosso
Campanha contra a Grilagem
Em defesa da Previdência Social Rural
Plano Sustentar
Cuidados com o Coronavírus
Campanha pela Divisão Justa do Trabalho Doméstico