O ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, disse hoje (22) ter a certeza que o país vai criar mais de 2,2 milhões de empregos formais este ano e quebrar mais um recorde na história do país, além de uma taxa de desemprego nos níveis mais baixos".
A estimativa foi feita ao comentar os números da Relação Anual de Informações Sociais (Rais) de 2006, que consolida todos os números do mercado formal (celetistas, estatutários, avulsos e temporários) e aponta que no ano passado foram criados 1,917 milhão de empregos. "Mais do que imaginávamos", disse.
De acordo com o ministro, foi o melhor resultado, em termos absolutos, da história da Rais, iniciada em 1985. Em termos relativos, foi o quarto melhor desempenho, com evolução de 5,77% sobre a massa de empregos de 2005. Perde para 1986, no auge do Plano Real, quando o aumento anual foi de 8,16%, para 2004 (6 30%) e 2005 (5,83%).
Ao divulgar os números da Rais de 2006, o ministro disse que o total de trabalhadores com carteira assinada era de 35,155 milhões, em razão da criação de 6,471 milhões de empregos formais nos quatro anos do primeiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Um aumento, segundo ele, de 22,56% em comparação com a geração de empregos nos quatro anos anteriores.
Carlos Lupi destacou também o crescimento de 11,97% da massa salarial no ano passado - quase o triplo em relação a 2005. Segundo o ministro, foi o maior crescimento desse indicador de 1995 até 2007.
O aumento é motivado, no de acordo com Lupi, tanto pela geração de empregos em si quanto pelo crescimento de 5,86% no nível médio de salários, que passou de R$ 1.167,81 no final de 2005 para R$ 1.236,19 em dezembro de 2006.
O ministro disse que o emprego formal cresceu em todos os estados, com destaque para o Tocantins, onde a alta foi de 9,86% seguido do Maranhão (9,32%), do Pará (9,28%) e de Roraima (8 86%).
Mas, em termos absolutos, São Paulo foi o estado que gerou mais empregos em 2006, com 554 mil (5,68%), seguido do Rio de Janeiro com 181 mil (5,7%), e de Minas Gerais, com 151 mil novos postos (4,22%).
Ele disse que houve crescimento consistente da geração de empregos em todas as regiões e em todas as faixas etárias acima de 18 anos de idade. O maior aumento, segundo ele, aconteceu na Região Nordeste, o que "significa dizer que estamos invertendo o êxodo rural.
O trabalhador está ficando onde mora, e isso é muito bom para a sociedade, para o país e para a distribuição de renda com mais igualdade". FONTE: Agência Brasil ? DF