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MEIO AMBIENTE
Mineradora degrada meio ambiente e prejudica agricultura
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02 de Outubro de 2007

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Cerca de 1200 pessoas que vivem em comunidades rurais na Serra do Barbado, localizada no município de Igaporã, micro-região da Serra Geral, na Bahia, são prejudicadas com a atuação arbitrária da empresa Mineração Sete Lagoas Ltda, que tem realizado escavações para extração de minérios de forma desordenada, pondo em risco não só o ecossistema local, mas o abastecimento de água da população.

A Serra do Barbado abriga pequenas nascentes que, fluindo numa mesma direção serra abaixo, vão somar uma vazão pequena, mas suficiente para o abastecimento de água das comunidades. Através de um trabalho artesanal, que não causou nenhum dano ao meio ambiente, foi feita a canalização dessa água, sem bombeamento ou consumo de energia, com quase 15 km de rede.

A água é de boa qualidade, e é distribuída em estado bruto sem nenhuma despesa para as famílias. Mas em decorrência das escavações feitas pela mineradora, a apenas 80 metros das nascentes, esse abastecimento de água está ameaçado.

A empresa realiza escavações na serra há cerca de dois anos. Já foi anunciada a construção de uma barragem, que também não seria a solução para o problema, mas até agora nada foi feito.

A Associação dos Pequenos Agricultores da Comunidade de Lapinha e adjacências tem se mobilizado e denunciado os fatos junto ao Ministério Público, ao CRA, ao Cepram, ao Conselho de Meio Ambiente da Assembléia Legislativa e ao Ibama.

O presidente da Associação, Mazinho dos Santos, não tem poupado esforços para tentar impedir a atuação da empresa Mineração Sete Lagoas, mas também teme retaliações. A associação conta com o apoio irrestrito do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Igaporã e da Federação dos Trabalhadores na Agricultura no estado da Bahia (Fetag-BA).

Seu Mazinho produz em sua propriedade banana, lima, laranja, cana e um pouco de hortaliças para subsistência. Ele pretende realizar um projeto de recuperação de áreas já degradadas e passar a praticar a agroecologia, com o apoio técnico do sindicato e da Fetag-BA.

O departamento de assessoria técnica foi mobilizado, inclusive para propor o reflorestamento das áreas desmatadas que não são utilizadas para a atividade agrícola. O ecossistema encontrado na Serra do Barbado está inserido no bioma caatinga, e é frágil, extremamente seco, além de apresentar temperaturas elevadas. Qualquer tipo de intervenção intensificada no local representará o desaparecimento da sua fonte de água.

Lapinha, Limeira, Lagoa da Torta, São José, Mocambo, Palmito e Rio do Tanque são os nomes das sete comunidades afetadas pela extração do manganês, minério utilizado na fabricação de aços especiais, inclusive para a produção de cofres.

O manganês tem características similares ao do ferro. Trata-se de um dos elementos mais abundantes na crosta terrestre e se encontra largamente distribuído em solos, sedimentos, rochas, água e materiais biológicos. É importante para o crescimento das plantas e em funções vitais dos animais superiores. No entanto, o manganês tem também aplicações industriais relevantes, por isso é tão visado por grandes empresas.

Fonte: jornal on-line da Fetag-BA

Simone Carvalho - (71) 3319-5332/5300



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