Mas - pergunta-se - essas projeções têm consistência? E mais: como se distribuirão abastecimento e consumo no decorrer?
O gráfico abaixo tenta responder a essas questões englobando, no mesmo espaço, as previsões da CONAB e as do Departamento de Agricultura dos EUA, estas divulgadas na última sexta-feira. Os números apontados, como se verá, se encontram muito próximos entre si, com algumas ligeiras exceções. Por exemplo:
O estoque inicial apontado pela CONAB é 40% superior ao visualizado pelo USDA. Sabe-se, porém, que os números da CONAB se baseiam no ano civil, não no ano safra. E isso pode explicar a diferença de valores. O mesmo se aplica ao estoque final que, nas previsões da CONAB, será 64% maior que o apontado pelo USDA.
No mais, os dois órgãos praticamente concordam quanto à produção (superior a 50 milhões de toneladas), importação (que, eventualmente, pode aumentar em função da liberação do plantio/comercialização de milho OGM no País), consumo (embora a CONAB não projete o consumo destinado especificamente às rações, como faz o USDA, o consumo total deve girar entre 42-44 milhões de toneladas) e exportação (que, entende o USDA, pode ser quase 10% inferior àquela prevista pela CONAB, mas que, em ambos os casos, se encontra visivelmente aquém dos mais de 10 milhões de toneladas de 2007). FONTE: Avisite