Atenção trabalhadoras (es), aposentadas (os) e pensionistas: o limite para empréstimo consignado aumentou com a edição da Medida Provisória n.º 681/2015 publicada em 13 de julho. Mas isso não significa que você precisa aumentar também suas dívidas. Fique atento com suas contas e na maneira como você usa o seu dinheiro. Ter o nome sujo e gastar todo o dinheiro pagando juros pode causar muitos prejuízos! Vamos explicar: o limite do crédito consignado – aquele tipo de empréstimo em que a prestação é descontada todo mês diretamente da folha de pagamento do trabalhador, aposentado ou pensionista – aumentou de 30% da renda para 35%. Mas fique atento: esse aumento de 5% é exclusivo para pagar dívidas com cartões de crédito, que tem taxas de juros muito mais altas, o que pode comprometer ainda mais a renda salarial ou a aposentadoria de quem faz empréstimo consignado. Assim, uma pessoa, por exemplo, que recebe R$ 1.000 por mês podia comprometer com empréstimo em folha até R$ 300 (30%). Com a nova Medida Provisória, o trabalhador pode comprometer R$ 350 (35%). No entanto, esses R$ 50 só podem ser usados para pagar as dívidas do cartão de crédito. De acordo com pesquisa da Serasa Experian, entre 2014 para 2015 o número de idosos que deixaram de pagar suas dívidas foi o que mais aumentou entre todas as faixas etárias: foram 600 mil pessoas a mais de um ano para o outro. Segundo o Ministério da Previdência, 3,9% aposentados e pensionistas tem contratos de empréstimo consignado: são 1,013 milhão de contratos só para quem recebe do INSS. Problemas com cartão de crédito e empréstimo consignado estão entre os dez maiores motivos para as pessoas buscarem ajuda nos órgãos de defesa do consumidor, como o Procon. ”Empréstimos são alternativas para casos de grande necessidade, mas é preciso ter muito cuidado e lembrar sempre que o valor que está sendo tomado emprestado é mais um compromisso que o trabalhador (a), o (a) aposentado (a) ou o (a) pensionista terá que pagar com seus recursos”, alerta a secretária de Terceira Idade da CONTAG, Lúcia Moura. FONTE: Assessoria de Comunicação da CONTAG - Lívia Barreto - com informações de matéria do G1