Todos os anos, em outubro, coincidindo com o Dia Mundial da Alimentação, os governos, os movimentos sociais e os grupos da sociedade civil se reúnem, principalmente as organizações de produtores e produtoras de alimentos de pequena escala e os defensores e defensoras da soberania alimentar, dos direitos humanos e da democracia. Esta sessão anual acontece na sede central da FAO, em Roma (Itália), com o objetivo de fomentar a coordenação e a convergência das políticas no plano mundial, tendo em vista a erradicação da fome e da desnutrição. Neste sentido, tem como tarefa promover a implementação do direito à alimentação em todos os espaços do planeta.
Nos dois últimos anos, o Comitê de Segurança Alimentar Mundial (CSA) conta com a presença de uma série de atores da sociedade civil, incluindo representantes dos grupos mais afetados pela fome e desnutrição, como exemplo os sem terra, trabalhadores e trabalhadoras agrícolas, povos indígenas, comunidades pesqueiras, pastores e pastoras, pobres das zonas urbanas, jovens e mulheres. Membros destes grupos atuam no CSA através do Mecanismo da Sociedade Civil (MSC), o qual goza de autonomia.
A CONTAG, junto à UITA e ao Foro Rural Mundial, por exemplo, são membros do Mecanismo e, nos dias prévios ao Conselho de 2012, participaram das deliberações para “de forma conjunta chamar a atenção sobre os problemas que enfrentam os produtores agrícolas e familiares e os assalariados do campo, e para propor saídas aos tomadores de decisão dos países do mundo”, destacou Erminsu Ivan David Pabón, delegado da região andina e membro do Mecanismo da Sociedade Civil. FONTE: Assessoria da Secretaria de Relações Internacionais