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IMPUNIDADE
Massacre de Eldorado do Carajás completa 22 anos em meio a aumento da violência no campo
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18 de Abril de 2018


Cácia Medeiros/RBATV
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Já se passaram 22 anos do Massacre de Eldorado dos Carajás, um dos piores promovidos pelo Estado brasileiro em toda a nossa história. Em 17 de abril de 1996, 19 trabalhadores rurais sem-terra ligados ao MST foram covardemente assassinados pela Polícia Militar do Pará. Outros dois morreram nos dias seguintes em decorrência de complicações dos tiros tomados e 67 ficaram feridos. O crime ocorreu em Eldorado dos Carajás, no sudeste do Pará.

Dos 155 policiais envolvidos na operação, apenas dois foram condenados: o coronel Pantoja e o major José Maria Oliveira. Os demais envolvidos, particularmente o ex-governador Almir Gabriel (PSDB), já falecido, e o então secretário de Segurança Pública, Paulo Sette Câmara, foram absolvidos.

A maioria das vítimas sequer foi indenizada e ainda hoje sofre com os traumas e sequelas de toda ordem deixadas pelo massacre.

Após 22 anos do massacre, a luta por justiça e por reforma agrária seguem vivas por todos os movimentos sindical e sociais, inclusive para a CONTAG, e a indignação aumenta pelo fato de os culpados ainda estarem soltos depois de tanto tempo.

VIOLÊNCIA AUMENTA

Infelizmente, o Brasil continua sendo um dos países com maior concentração de terra do mundo. A Comissão Pastoral da Terra (CPT) divulgou na segunda-feira (16) os dados de assassinatos em conflitos no campo no Brasil em 2017 – o maior número desde o ano de 2003, com 70 assassinatos. Um aumento de 15% em relação ao número de 2016.

Dentre essas mortes, destacamos quatro massacres ocorridos nos estados da Bahia, Mato Grosso, Pará e Rondônia. Destacamos, ainda, a suspeita de ter ocorrido mais um massacre, de indígenas isolados, conhecidos como “índios flecheiros”, do Vale do Javari, no Amazonas, entre julho e agosto de 2017. Seriam, pelas denúncias, mais de 10 vítimas. Contudo, já que o Ministério Público Federal no Amazonas e a Fundação Nacional do Índio (FUNAI), não chegaram a um consenso, e diante das poucas informações a que a CPT teve acesso, por se tratar de povos isolados, o caso não foi inserido na listagem.

Os assassinatos de trabalhadores e trabalhadoras rurais sem-terra, de indígenas, quilombolas, posseiros, pescadores, assentados, entre outros, tiveram um crescimento brusco a partir de 2015. O estado do Pará lidera o ranking de 2017 com 21 pessoas assassinadas, sendo 10 no Massacre de Pau D’Arco; seguido pelo estado de Rondônia, com 17, e pela Bahia, com 10 assassinatos.

Portanto, a CONTAG denuncia o aumento da violência e conflitos no campo nos últimos anos. É preciso que o Estado brasileiro tome providências emergenciais para solucionar os problemas e apurar os casos para que não fiquem na impunidade como ocorreu com o Massacre de Eldorado dos Carajás e tantos outros.

Diretoria da CONTAG FONTE: Com informações do Portal Esquerda Online e CPT Nacional.



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