As organizações sociais do campo Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (APIB), Cáritas, Conselho Indigenista Missionário (CIMI), Comissão Pastoral da Terra (CPT), Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (CONTAG), Federação dos Trabalhadores na Agricultura Familiar (Fetraf), Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), Movimento Camponês Popular (MCP), Movimento de Mulheres Camponesas (MMC), Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA), Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e Via Campesina deliberaram no final de fevereiro de 2012, durante seminário nacional, pela construção e realização de um processo de luta unificada em defesa da Reforma Agrária, dos direitos territoriais e da produção de alimentos saudáveis.
Seguindo nessa linha, foi construído o Manifesto das Organizações Sociais do Campo, que cobra a realização da reforma agrária e da implantação do desenvolvimento sustentável e solidário. Neste documento, os trabalhadores e as trabalhadoras rurais também denunciam os impactos negativos do modelo de desenvolvimento hegemônico implantado no campo, com apoio do governo.