A CONTAG defende fortemente que os Governos construam processos educativos que respeitem a diversidade social, geográfica e cultural dos povos que vivem no campo, na floresta e nas águas. Uma educação que garanta o acesso e permanência com qualidade aos processo educativos escolares ; o respeito ás diversidades regionais na construção do currículo; condição de continuidade dos estudos aos sujeitos do campo, á construção de autonomia, aprendizagem contínua e permanente de conhecimentos necessários ao homem e mulher do meio rural para realização dos seus projetos de vida; entre outros fundamentos defendidos pelo conjunto do Movimento Sindical dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais (MSTTR).
Nessa perspectiva, é que a CONTAG está realizando o ultimo módulo do PRONATEC no Centro de Estudo Sindical Rural (CESIR) em Brasília-DF, com a participação de 120 alunos (as) que integram 3 turmas dos Cursos Técnicos nas Áreas do Cooperativismo, Agroindústria e Serviços Públicos, cada turma com 40 alunos(as). “Agora iremos concluir essa experiência que nós negociamos com o Instituto Federal de Brasília, com o intuito de construir um piloto que nos ajude a delinear quais são as mudanças que queremos fazer no PRONATEC”, destacou o secretário de Políticas Sociais da CONTAG, José Wilson. Abertura
A abertura foi uma oportunidade para que os secretários da CONTAG de Políticas Sociais, José Wilson, Vice-Presidência e Relações Internacionais, William Clementino, Formação e Organização Sindical, Juraci Souto e Juventude Rural, Mazé Morais, dialogassem com os (as) estudantes sobre os desafios e necessidade de fortalecer a educação do campo. Desafios
Para que o Curso do PRONATEC chegasse até aqui, muitas foram as dificuldades encontradas, como por exemplo: o de adequar para forma integral de ensino, ou seja, manhã, tarde e noite, seguindo assim a própria dinâmica do meio rural, bem como a falta de recursos . “Nós tivemos uma interrupção por conta da falta de recursos. Desde agosto do ano passado já era pra terem concluído nas áreas em que estão estudando (Cooperativismo, Agroindústria e Serviços Públicos. O reitor do Instituto Federal de Brasília e SETEC têm o compromisso de concluir o curso” , denunciou o secretário da CONTAG. A expectativa da CONTAG é que a partir da formatura seja possível pensar uma modalidade com adequações dos instrumentos com olhar para o campo, com um processo formativo diferente, voltado para o cotidiano das famílias rurais. “Precisamos pensar em condições para que as pessoas possam chegar até um espaço escolar. Assim precisamos de recursos para garantir passagens para os (as) estudantes terem acesso aos locais de ensino, alimentação escolar adequada, conteúdos pedagógicos próprios para o meio rural”, destacou José Wilson. Conquista
Como conquista, a CONTAG já aponta a sistematização de tudo que precisa negociar com o Governo para fazer essas mudanças, uma delas já levantada a partir do Grito da Terra Brasil, foi a criação de um grupo de trabalho “ Comissão Nacional Pedagógica de Educação no Campo”, com o objetivo de discutir a questão do PRONATEC Campo. FONTE: Assessoria Comunicação CONTAG - Barack Fernandes