O presidente da Contag, Alberto Broch, esteve presente nesta terça-feira, 15/12, na cerimônia de registro em cartório do balanço do governo Luiz Inácio Lula da Silva (2003/2010). O evento aconteceu no Palácio do Planalto, em Brasília, com a presença de ministros, prefeitos, governadores e representantes de diferentes segmentos e movimentos sociais da sociedade. Para Broch, este foi um momento importante e inédito na história do país. “A iniciativa do presidente Lula dá a oportunidade de nós brasileiros questionarmos os passos do governo e a possibilidade de lutar por iniciativas mais igualitárias”, destacou. O governador do estado da Bahia, Jaques Wagner, classificou o ato como um marco na democracia brasileira e destacou a gestão do presidente como parte fundamental no desenvolvimento do Brasil nos últimos oito anos. “O presidente mostrou durante todo este tempo seu comprometimento com o povo, principalmente com os mais necessitados, que receberam o vento da prosperidade”. Independência – A artesã Maria do Socorro Nascimento, representante dos trabalhadores convidada a falar na cerimônia, destacou que a gestão do presidente faz parte do seu projeto bem-sucedido de vida. “Graças aos programas do governo busquei financiamentos que me ajudaram a abrir meu próprio negócio”. A moradora de Missão Velho, no Ceará, contou que no governo Lula acessou recursos do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) e do Agroamigo, Programa de Microcrédito Rural do Banco do Nordeste. “Os programas foram responsáveis pelo resgate de quase 30 milhões de brasileiros da pobreza extrema”. Surpreso com o tamanho da cerimônia, o presidente Lula não falou em tom de despedida e destacou em seu discurso os principais pontos do balanço. Dentre eles, o presidente ressaltou que a agricultura familiar foi valorizada, assim como a política de assentamentos, possibilitando a 27,9 milhões de pessoas saírem da pobreza. A educação, segundo Lula, teve grande destaque nesse período, lembrando que foram aprovadas duas emendas à Constituição, 489 leis e 52 decretos presidenciais para chegar à educação que temos hoje. “Estamos felizes em poder dizer claramente que todos os setores da sociedade melhoraram de vida. Mas que os mais pobres, que eram tratados muitas vezes com desprezo, melhoraram mais”. FONTE: Erika Menezes, Agência COntag de Notícias