Español   /   English   /   中国人   /   Français   /   Deutsch Arrecadação  /   SisCONTAG  /   Guias  /   Webmail  /   Eventos  /   Todos os sistemas  /   Login
               
 
 
LATIFÚNDIO E TRANSGENIA: ?A ARG
Latifúndio e transgenia: ?A Argentina é um laboratório a céu aberto?
WhatsApp

14 de Abril de 2008

TEMAS RELACIONADOS:
latifúndio e transgenia: ?a arg

Marie-Monique esteve esta semana na cidade argentina de Corrientes para apresentar o documentário de 2004, "Os esquadrões da morte - a escola francesa" e participar dos processos contra militares locais que atuaram durante a ditadura militar. No entanto, em Resistência, a jornalista francesa falou sobre o "paro" agrário, a produção de soja transgênica em países da América Latina e sobre seu novo documentário, fruto de três anos de investigação, "Le monde selon Monsanto" (O Mundo segundo a Monsanto). O documentário e o livro homônimo contam o avanço do plantio de soja pelo mundo e as perigosas ligações da indústria com governos, cientistas e jornalistas.

O Rio Paraná divide as duas capitais de províncias argentinas, de um lado está Corrientes e do outro, Resistência, no Chaco. Marie-Monique percorreu os poucos minutos que separam as cidades para apresentar trechos de ambos documentários no Museu de Imprensa de Resistência. Na ocasião, falou à Carta Maior. "A soja transgênica chegou ao país por uma debilidade, para não dizer outra palavra, do Governo Menem. A Monsanto entrou no país sem nenhuma lei que regulamentasse o plantio, sem estudos, sem nada. No Paraguai, é a mesma situação", explica.

Hoje, mais da metade da área agricultável da Argentina está coberta pelas sementes transgênicas da Monsanto, regularmente pulverizadas desde aviões por Roundup. "Muitos campesinos estão deixando o campo porque seus cultivos são fumigados, as frutas que comemos aqui estão contaminadas pelo veneno da Monsanto. É terrível, e o governo ainda não entendeu o risco". Marie-Monique contou que entrevistou o presidente da Federação Agrária em 2006 para a realização do documentário.

"É lamentável o que os grandes produtores estão fazendo aqui. A eles não interessa o futuro da terra. O fato de Eduardo Buzzi ter apoiado o paro assusta um pouco, porque quando eu o entrevistei ele estava preocupado com a situação do país". Os últimos dados que constam nas documentações de Marie-Monique confirmam que a produção de arroz e de legumes baixou de modo significativo nas terras argentinas.

"Le monde selon Monsanto", lançado junto a um livro de mesmo nome, ainda não tem previsão de chegar ao Brasil. Segundo a autora, uma editora nacional estaria começando a traduzir a publicação apenas. "Através das patentes da Monsanto, o que se pretende é tomar as sementes do mundo. Por desgraça, a Argentina é, nesse momento, um laboratório a céu aberto". O documentário ainda cataloga ações da Monsanto para divulgar estudos científicos duvidosos que apóiam suas pesquisas e produtos. Segundo dados da jornalista, em 2007, havia mais de 100 milhões de hectares plantados com sementes geneticamente modificadas, metade nos EUA e o restante em países emergentes como a Argentina, a China e o Brasil.

O documentário anterior de Marie-Monique mostra entrevistas realizadas por ela onde militares argentinos reconhecem ter aplicado técnicas de tortura e de desaparecimento importadas da França durante a Ditadura no país. Com entrevistas, imagens de arquivo e documentos, "Os esquadrões da morte" relata como os franceses ensinaram aos militares da América Latina métodos de tortura desenvolvidos na Argélia e na Indochina. Os depoimentos dos generais argentinos Ramón Díaz Bessone, Reynaldo Bignone e Albano Harguindeguy são impactantes e têm ajudado na incriminação de diversos algozes da Ditadura Argentina.

Quando perguntada como conseguiu que os generais lhe concedessem tais entrevistas, Marie-Monique não deixa sombra de dúvida. "Eu enganei esses senhores", responde. O documentário é resultado de dois anos de trabalho.

FONTE: Agência Carta Maior - 13/04/08



WhatsApp


Confederação Nacional dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares
SMPW Quadra 01 Conjunto 02 Lote 02
Núcleo Bandeirante/DF
CEP 71.735-102

(61) 2102 2288 | Fax (61) 2102 2299
secretariageral@contag.org.br

Horário de Funcionamento:
8h30 às 12h e 14h às 18h
A CONTAG é filiada à:
Secretarias
Presidência
Vice-presidência e Relações Internacionais
Secretaria Geral
Finanças e Administração
Política Agrária
Política Agrícola
Meio Ambiente
Políticas Sociais
Formação e Organização Sindical
Mulheres Trabalhadoras Rurais
Jovens Trabalhadores(as) Rurais
Trabalhadores(as) da Terceira Idade
Comunicação
Política Nacional de Comunicação
A Assessoria de Comunicação
Comunicação Visual
Bandeiras de luta
Fortalecimento da Agricultura Familiar
Acesso à terra e reforma agrária
Políticas públicas estruturantes
Políticas Sociais para o meio rural
Paridade de gênero
Sucessão Rural
Fortalecimento dos sujeitos do campo, floresta e águas
Agroecologia
Preservação e conservação ambiental
Combate à violência no campo
Direitos dos Assalariados/as Rurais
Mobilizações
Grito da Terra Brasil
Marcha das Margaridas
Festival Nacional da Juventude Rural
Festival Juventude Rural Conectada
Encontro Nacional de Formação (ENAFOR)
Plenária Nacional da Terceira Idade
Sistemas
SisCONTAG
ARRECADAÇÃO
GUIAS E CONTRIBUIÇÕES
WEBMAIL
SISTEMA DE EVENTOS
INTRANET
JOVEM SABER
JOVEM SABER (Novo)
LEGISLATIVO
EDITAIS
REFORMA AGRÁRIA
Campanhas Institucionais
Campanha Nacional de Sindicalização – Sindicato de Portas Abertas
Reforma Agrária: nossa luta vale a pena
Década da Agricultura Familiar
Raízes se formam no campo – Educação Pública e do Campo é um direito nosso
Campanha contra a Grilagem
Em defesa da Previdência Social Rural
Plano Sustentar
Cuidados com o Coronavírus
Campanha pela Divisão Justa do Trabalho Doméstico