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Lançamento do Movimento #VamosJuntosPeloBrasil mostra a unidade das forças progressistas pela democracia, soberania e pelos direitos do povo
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07 de Maio de 2022



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“Vamos vencer essa disputa pela democracia distribuindo sorriso, carinho, amor, paz e criando harmonia!” Foi com essa frase que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva encerrou o ato de lançamento do Movimento #VamosJuntosPeloBrasil, realizado neste sábado (07), em São Paulo. O evento que também foi transmitido pelas redes sociais, contou com grande representatividade e com pronunciamentos do ex-presidente Lula e do ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin.

Este lançamento do Movimento #VamosJuntosPeloBrasil contou com participação efetiva dos/as presidentes e lideranças do PT, PSB, PCdoB, Solidariedade, PSOL, PV e Rede, centrais sindicais, movimentos sociais e outras personalidades. A CONTAG foi representada no palco pelo presidente, Aristides Santos, e pela secretária de Mulheres e coordenadora da Marcha das Margaridas, Mazé Morais.

Em seu discurso, Geraldo Alckmin destacou que o Brasil sobrevive ao mais desastroso governo de sua história, ineficiente administrativamente e socialmente injusto e irresponsável e que somente uma aliança como esta que está sendo construída é capaz de reverter essa situação. “Prometemos, hoje, um governo realmente democrático, e usar o seu potencial de grandeza para construir a prosperidade que todos os brasileiros e brasileiras merecem, com mais educação, pesquisa, um governo que não mais ignore o sofrimento do seu povo”.

Alckmin também enfatizou a força dessa aliança que está sendo consolidada. “Números diferentes quando somados não diminuem de valor, pelo contrário, elevam a sua grandeza. Essa lógica aplica-se também à política. A democracia é marcada por disputas. Disputas fazem parte do processo democrático, mas, acima das disputas, algo mais urgente e relevante se impõe: a defesa da democracia. E quando essa defesa reclama por uma ação de alianças e as alianças são construídas graças à persuasão e não à cooptação por verbas ou aliciamento por cargos, essa conjunção de forças políticas torna-se uma formidável conquista.”

Após o discurso de Alckmin, o ex-presidente Lula também reforçou a importância desse dia de lançamento de um amplo movimento nacional pela democracia, pela soberania e pelos direitos do povo. “Hoje é um dia especial. Especial por contar com vocês, por ter conseguido juntar pela primeira vez todas as forças progressistas em torno de uma campanha. Especial porque todos nós temos interesses políticos de resolver o drama que o Brasil está vivendo. E eu quero agradecer do fundo do coração aos partidos que estão nos apoiando porque, com vocês, a vitória será muito mais certa e, com vocês, a recuperação do Brasil será certeza absoluta, porque vamos provar que o Brasil poderá voltar a ser um país que cresce, que se industrializa, que gera emprego.”

Lula usou uma frase de Paulo Freire para destacar a importância dessa aliança. “É preciso unir os divergentes para melhor enfrentar os antagônicos”.

O ex-presidente dedicou parte de seu discurso para exaltar a principal virtude de um governante. “Governar deve ser, sobretudo, um ato de amor. A principal virtude que um bom governante precisa ter é de viver em sintonia com as aspirações e os sentimentos das pessoas, especialmente daquelas que mais precisam. É se alegrar com cada conquista, com cada melhora na qualidade de vida do povo que ele governa. Mas, não basta ao bom governante sentir, como se fossem suas, as conquistas do povo sofrido. Para governar bem, ele precisa ter também a sensibilidade de sofrer com cada injustiça, com cada tragédia individual e coletiva, com cada morte que poderia ser evitada. Infelizmente, nem todo governante é capaz de entender, sentir e respeitar a dor alheia. Não é digno deste título o governante incapaz de verter uma única lágrima diante de ver seres humanos revirando caminhões de lixo em busca de comida ou dos mais de 660 mil brasileiros e brasileiras mortos pela Covid-19. Pode até se dizer cristão, mas não tem amor ao próximo.”

Além de ressaltar a importância de ter sensibilidade com o povo, Lula defendeu a luta pela democracia, pela soberania e pelo combate à fome. “O Brasil voltou ao mapa da fome. Travamos contra a fome a maior de nossas batalhas. Sei que temos que perseguir novamente essa missão. A causa pela qual lutamos é o que nos mantêm vivos, é o que renova as nossas forças e nos rejuvenesce. Sem uma causa, a vida perde qualquer sentido. Todos que estamos juntos temos uma causa: restaurar a soberania do Brasil e do povo brasileiro.”

Disse ainda: “O artigo 1º da nossa Constituição enumera os fundamentos do estado democrático de direito. E o primeiro fundamento é justamente a soberania. No entanto, a nossa soberania e a democracia vêm sendo constantemente atacadas pela política irresponsável e criminosa do atual governo. Ameaçam, desmontam, sucateiam, colocam à venda nossas empresas mais estratégicas, nosso petróleo, nossos bancos públicos, nosso meio ambiente. Destroem políticas públicas que mudaram a vida de milhões de brasileiros e brasileiras e que eram admiradas e adotadas pelo mundo afora”.

Também destacou que este projeto tem como prioridade o apoio à agricultura familiar. “Nenhum país será soberano se não cuidar de quem produz 70% dos alimentos que chegam à nossa mesa todo santo dia. Somos o terceiro maior produtor mundial de alimentos. Produzimos comida em quantidade mais do que suficiente para garantir alimentação que qualidade para todos. No entanto, a fome voltou ao nosso País. Não haverá soberania enquanto 116 milhões de brasileiros(as) sofrerem algum tipo de insegurança alimentar, enquanto 19 milhões de homens, mulheres e crianças forem dormir todas as noites com fome, sem saber se terão um pedaço de pão para comer no dia seguinte. Não haverá soberania enquanto dezenas de milhões de trabalhadores continuarem submetidos ao desemprego, à precarização e ao desalento”.

Segundo Lula, o que foi realizado hoje foi mais que um ato político. “É uma conclamação para que a gente possa lutar, reconquistar a democracia e recuperar a soberania. Temos certeza que vamos conseguir fazer a maior revolução pacífica no País. Ninguém está acima da nossa constituição e nem tem o direito de afrontá-la. Chega de ameaças! É preciso mais que governar, é preciso cuidar do povo brasileiro”, finalizou.

Na última assembleia do Conselho Deliberativo da CONTAG, realizada no dia 25 de abril, foi aprovada resolução que afirma sua identidade e apoio político ao projeto que está sendo representado pela pré-candidatura Lula e Alckmin à Presidência da República. Respeitando a legislação vigente, o documento manifesta apoio por entender que este projeto se aproxima àquilo que contribui para a implementação do Projeto Alternativo de Desenvolvimento Rural Sustentável e Solidário (PADRSS) e a defesa e valorização da agricultura familiar, da vida, dos direitos, das políticas públicas, da soberania nacional, da classe trabalhadora e da maioria do povo brasileiro.

FONTE: Assessoria de Comunicação da CONTAG - Verônica Tozzi



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