Em continuidade à marcha da juventude na Esplanada dos Ministérios, foi realizado ato em frente ao Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). As principais reivindicações nesse ministério são a questão da informalidade no trabalho assalariado, trabalho decente, Projovem Trabalhador, política em que a juventude rural brasileira reivindica a modalidade do Consórcio Social da Juventude Rural; além da agilidade dos processos de registro sindical das entidades ligadas à Contag. Segundo o coordenador da Juventude da Fetaes, Clébio Brambati, que falou em nome da Comissão Nacional da Juventude da Contag, a juventude foi cobrar ao ministro Carlos Lupi que o Projovem também alcance o campo. “Hoje, temos vários jovens comercializando, que formaram cooperativas e que se tornaram cidadãos, como resultado do Consórcio Social da Juventude Rural. Por isso, queremos qualificação de qualidade para os nossos jovens rurais”, reivindicou. Brambati também destacou a busca de políticas concretas para os trabalhadores assalariados da cana, que estão perdendo seus empregos devido à mecanização. O secretário de Assalariados e Assalariadas da Contag, Antonio Lucas, também participou do ato e cobrou a organização das Superintendências do Trabalho nos estados, para haver intermediação nos contratos trabalhistas e, assim, evitar a atuação dos chamados “gatos”. “Nós queremos realmente que tenha trabalho decente no campo”, reforçou. Trabalho decente - Desde o período da manhã, o trabalho decente está sendo debatido no MTE. Representantes das centrais sindicais e do Conselho Nacional da Juventude estão defendendo as propostas apresentadas pela Contag. FONTE: Verônica Tozzi, Agência Contag de Notícias