Com o início da safra 11/12 da cana-de-açúcar em Alagoas, a Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Estado de Alagoas (Fetag-AL) alerta que 40 mil novos postos de trabalhos deverão ser gerados, no campo, na região canavieira.
Segundo Antonio Torres, secretário de Assalariados da Fetag-AL, o avanço do processo de mecanização do corte da cana reduziu a oferta da emprego. “Estimamos que 10 mil empregos não serão ofertados nesta safra por conta da mecanização”, afirmou.
Em contrapartida, Torres informou ainda que 95% das usinas do Estado optaram em realizar o regime de contrato de trabalho por tempo indeterminado. “Com isso, os trabalhadores contratados na safra têm garantido os seus direitos trabalhistas. Mas, algumas usinas ainda mantiveram o contrato safrista, por tempo determinado”, reforçou.
Segundo Torres, nestas localidades, a Fetag-AL fez a distribuição de panfletos comunicando que o contrato é legal, apesar de trazer desvantagens para o trabalhador. O modelo de contrato não dá direito a aviso prévio, multa rescisória de 40% e seguro desemprego.
Alagoas - Depois de alguns meses no vermelho, por conta da sazonalidade da agroindústria da cana, a geração de empregos voltou a dar resultados positivos em Alagoas. Em agosto, o saldo foi de 3.922 empregos, com crescimento de 1,27%. No mês, o setor que mais gerou postos de trabalho - 2.475 novas vagas e crescimento de 3,62% - foi o da indústria de transformação, onde se encontra o setor sucroenergético. FONTE: Fetag - AL