Español   /   English   /   中国人   /   Français   /   Deutsch Arrecadação  /   SisCONTAG  /   Guias  /   Webmail  /   Eventos  /   Todos os sistemas  /   Login
               
 
 
INDÚSTRIA AGRÍCOLA CRESCE 5%
Indústria agrícola cresce 5%
WhatsApp

12 de Fevereiro de 2008

TEMAS RELACIONADOS:
indústria agrícola cresce 5%

Luciano Pires

Da equipe do Correio

Em um sinal claro de que a crise no campo ficou para trás, a agroindústria brasileira cresceu 5% no ano passado. O índice é bem superior ao registrado em 2006 (1,5%), de acordo com dados divulgados ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A forte expansão foi influenciada principalmente pelo desempenho do setor agrícola (4,9%), que teve como motores a valorização dos preços das commodities, o aumento do volume exportado e a ampliação do consumo interno.

O clima favorável também ajudou as cadeias ligadas à agricultura. Além disso, os produtores utilizaram grandes quantidades de adubos e fertilizantes, contribuindo para a safra recorde de grãos obtida em 2007 (133 milhões de toneladas). Já os segmentos vinculados à pecuária tiveram um salto de 2,8%. No grupo de inseticidas, herbicidas e outros defensivos agropecuários a alta foi de 22,6%, resultado do avanço das lavouras de soja, cana-de-açúcar, milho e algodão pelo Centro-Oeste, Sul e Sudeste do país. Em todos os trimestres de 2007 a agroindústria apresentou índices positivos.

A ampliação dos investimentos em tecnologia pode ser comprovada ainda pelo aumento da produção de máquinas e equipamentos (49,3%). A taxa expressiva se justifica porque houve crescimento da renda do homem do campo. Com mais dinheiro no bolso, o produtor investiu no próprio negócio, modernizou a fazenda e ganhou em produtividade. As vendas de implementos e máquinas foram tão significativas no ano passado que a quantidade exportada de tratores de rodas e de colheitadeiras cresceu, respectivamente, 21,4% e 49,1%, conforme levantamento da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea).

Para Fernando Abritta, economista da coordenação de indústria do IBGE, o comportamento da agroindústria no ano passado permite previsões otimistas para 2008. "O levantamento de safra prevê um resultado melhor neste ano. Existe ainda a tendência de que os preços de comercialização sejam favoráveis, além, é claro, de uma demanda externa aquecida", lembrou.

Discussão sobre carne vai demorar

As discussões sobre o embargo europeu à carne brasileira podem levar mais de quatro meses, na avaliação do ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes. Segundo ele, será preciso rever o número de propriedades que poderão exportar carne para a União Européia (UE). "Do jeito que está, com 300 propriedades, não é possível encher um contêiner para exportar para a UE. Com esse número não há densidade para as exportações: precisamos de 3 mil a 5 mil propriedades", afirmou.

O ministro disse ainda que o governo terá que discutir como será o processo de agregação de novas propriedades à lista. Stephanes lembrou que os europeus não questionam a sanidade do rebanho brasileiro, mas a rastreabilidade. Segundo ele, o erro do Brasil foi aceitar as mesmas regras aplicadas à rastreabilidade na Europa. "Elas foram criadas por causa do mal da vaca louca, doença que nós não temos", disse. A expectativa do governo é apresentar aos europeus a lista com as propriedades dentro das regras atuais, que Stephanes espera sejam revistas.

Alívio fiscal

O ex-ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues, considera que o embargo europeu é um problema de ordem comercial. "Ao assumir a liderança no setor, vieram também os oponentes", afirmou. Para ele, uma das saídas que o governo poderá adotar seria o alivio fiscal, já que a rastreabilidade implica em mais custos para o produtor disposto a exportar para o bloco. Sobre a possibilidade de recorrer à Organização Mundial do Comércio (OMC) contra o embargo europeu, Rodrigues afirmou que a OMC será um foro importante para a discussão. "Pode ser a saída para um foro de discussões. Ainda não é hora de retaliações. Mas também não se descarta uma guerra comercial", disse. As declarações foram feitas após reunião realizada ontem na Federação de Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). FONTE: Correio Braziliense ? DF



WhatsApp


Confederação Nacional dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares
SMPW Quadra 01 Conjunto 02 Lote 02
Núcleo Bandeirante/DF
CEP 71.735-102

(61) 2102 2288 | Fax (61) 2102 2299
secretariageral@contag.org.br

Horário de Funcionamento:
8h30 às 12h e 14h às 18h
A CONTAG é filiada à:
Secretarias
Presidência
Vice-presidência e Relações Internacionais
Secretaria Geral
Finanças e Administração
Política Agrária
Política Agrícola
Meio Ambiente
Políticas Sociais
Formação e Organização Sindical
Mulheres Trabalhadoras Rurais
Jovens Trabalhadores(as) Rurais
Trabalhadores(as) da Terceira Idade
Comunicação
Política Nacional de Comunicação
A Assessoria de Comunicação
Comunicação Visual
Bandeiras de luta
Fortalecimento da Agricultura Familiar
Acesso à terra e reforma agrária
Políticas públicas estruturantes
Políticas Sociais para o meio rural
Paridade de gênero
Sucessão Rural
Fortalecimento dos sujeitos do campo, floresta e águas
Agroecologia
Preservação e conservação ambiental
Combate à violência no campo
Direitos dos Assalariados/as Rurais
Mobilizações
Grito da Terra Brasil
Marcha das Margaridas
Festival Nacional da Juventude Rural
Festival Juventude Rural Conectada
Encontro Nacional de Formação (ENAFOR)
Plenária Nacional da Terceira Idade
Sistemas
SisCONTAG
ARRECADAÇÃO
GUIAS E CONTRIBUIÇÕES
WEBMAIL
SISTEMA DE EVENTOS
INTRANET
JOVEM SABER
LEGISLATIVO
EDITAIS
REFORMA AGRÁRIA
Campanhas Institucionais
Campanha Nacional de Sindicalização – Sindicato de Portas Abertas
Reforma Agrária: nossa luta vale a pena
Década da Agricultura Familiar
Raízes se formam no campo – Educação Pública e do Campo é um direito nosso
Campanha contra a Grilagem
Em defesa da Previdência Social Rural
Plano Sustentar
Cuidados com o Coronavírus
Campanha pela Divisão Justa do Trabalho Doméstico