Español   /   English   /   中国人   /   Français   /   Deutsch Arrecadação  /   SisCONTAG  /   Guias  /   Webmail  /   Eventos  /   Todos os sistemas  /   Login
               
 
 
DIREITOS SOCIAIS AMEAÇADOS
Impactos da PEC 55 (ex PEC 241) nas políticas sociais
WhatsApp

17 de Novembro de 2016


Rovena Rosa/Agência Brasil
TEMAS RELACIONADOS:
direitos sociais ameaçados

A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 241, que agora é chamada de PEC 55 no Senado Federal, nem foi aprovada ainda, mas já traz muita preocupação à população brasileira. Nos últimos 13 anos foi possível presenciar a redução da pobreza no País com o aperfeiçoamento das políticas públicas sociais e melhor distribuição de renda.

Apesar de problemas estruturantes no Sistema Único de Saúde (SUS), na falta de recursos para as escolas públicas, do déficit na política habitacional e de um antigo debate sobre a realização de uma reforma da Previdência Social, o Estado brasileiro avançou muito na criação de políticas e programas como o Luz para Todos, Água para Todos, Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae), Um Milhão de Cisternas, Bolsa Família, entre outras. E às vésperas de aprovar essa PEC, conhecida como PEC da Morte, estamos diante da possibilidade de retroceder nos direitos conquistados, afetando a todos(as): crianças, adolescentes, jovens, adultos(as) e idosos(as). Toda uma geração que depende do Estado e de políticas públicas.

Se aprovada, a PEC abrirá caminho para a reforma da Previdência Social e para desvinculação dos benefícios sociais e previdenciários do salário mínimo. A Previdência Social é uma das principais políticas de distribuição de renda do País e que faz circular a economia dos municípios, principalmente as pequenas cidades. Outra possibilidade anunciada pelo governo ilegítimo é uma revisão na concessão de benefícios previdenciários por incapacidade. “A CONTAG não é contra essa revisão desde que seja feita a partir de critérios. O trabalhador(a) rural desempenha um trabalho que exige mais esforço e os peritos devem ter isso em mente ao dar alta a quem não terá condições de realizar um trabalho mais penoso”, explicou o secretário de Políticas Sociais da CONTAG, José Wilson Gonçalves.

Se essa PEC for aprovada, haverá redução no orçamento do Ministério da Saúde, nos próximos anos, e o Sistema Único de Saúde (SUS) será ainda mais sucateado. Com a redução de recursos, diminui também os repasses para os estados e municípios, que somam 2/3 do orçamento do MS. Segundo o Conselho Nacional de Saúde, somente em 2017 há estimativa de perda entre R$ 15 e 20 bilhões, o que se agravará a cada ano, pois é preciso considerar o crescimento e o envelhecimento da população e também os avanços tecnológicos no setor. O acesso a consultas, exames, medicamentos, entre outras necessidades, ficará mais difícil com a diminuição de recursos no orçamento. Para o SUS chegar no campo, é necessário e urgente o aumento de investimentos na saúde pública, e não o contrário!

A educação, que já foi golpeada com a reforma do ensino médio, agora será ainda mais impactada com o corte de verba, que afetará o pagamento dos professores, na contratação de merenda escolar, na oferta de vagas, na estruturação e conservação das escolas, o funcionamento das escolas rurais, no financiamento do ensino superior, entre outros.

“Esse é um governo mal intencionado. Essa PEC vem com um pacote de maldade, pois junto vem uma série de medidas provisórias. Como já vemos a MP da reforma do ensino médio e outra que vai fazer a reforma dos benefícios da Previdência por incapacidade. Não se vê uma medida ou uma reforma justa dos salários e benefícios do alto escalão dos três poderes. É um governo que volta aos tempos do Estado mínimo, que para os pobres é o mínimo do mínimo e para os ricos sempre mais. É um governo que volta para a busca das riquezas naturais, do patrimônio público brasileiro, do orçamento público da União para fortalecer cada vez mais o sistema privado, o sistema financeiro nacional e internacional e o empresariado”, denuncia José Wilson.

Por isso é fundamental que dirigentes, lideranças e toda a base do MSTTR esteja mobilizada e combativa na luta em defesa dos direitos sociais.

FONTE: Assessoria de Comunicação CONTAG - Verônica Tozzi



WhatsApp


Confederação Nacional dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares
SMPW Quadra 01 Conjunto 02 Lote 02
Núcleo Bandeirante/DF
CEP 71.735-102

(61) 2102 2288 | Fax (61) 2102 2299
secretariageral@contag.org.br

Horário de Funcionamento:
8h30 às 12h e 14h às 18h
A CONTAG é filiada à:
Secretarias
Presidência
Vice-presidência e Relações Internacionais
Secretaria Geral
Finanças e Administração
Política Agrária
Política Agrícola
Meio Ambiente
Políticas Sociais
Formação e Organização Sindical
Mulheres Trabalhadoras Rurais
Jovens Trabalhadores(as) Rurais
Trabalhadores(as) da Terceira Idade
Comunicação
Política Nacional de Comunicação
A Assessoria de Comunicação
Comunicação Visual
Bandeiras de luta
Fortalecimento da Agricultura Familiar
Acesso à terra e reforma agrária
Políticas públicas estruturantes
Políticas Sociais para o meio rural
Paridade de gênero
Sucessão Rural
Fortalecimento dos sujeitos do campo, floresta e águas
Agroecologia
Preservação e conservação ambiental
Combate à violência no campo
Direitos dos Assalariados/as Rurais
Mobilizações
Grito da Terra Brasil
Marcha das Margaridas
Festival Nacional da Juventude Rural
Festival Juventude Rural Conectada
Encontro Nacional de Formação (ENAFOR)
Plenária Nacional da Terceira Idade
Sistemas
SisCONTAG
ARRECADAÇÃO
GUIAS E CONTRIBUIÇÕES
WEBMAIL
SISTEMA DE EVENTOS
INTRANET
JOVEM SABER
JOVEM SABER (Novo)
LEGISLATIVO
EDITAIS
REFORMA AGRÁRIA
Campanhas Institucionais
Campanha Nacional de Sindicalização – Sindicato de Portas Abertas
Reforma Agrária: nossa luta vale a pena
Década da Agricultura Familiar
Raízes se formam no campo – Educação Pública e do Campo é um direito nosso
Campanha contra a Grilagem
Em defesa da Previdência Social Rural
Plano Sustentar
Cuidados com o Coronavírus
Campanha pela Divisão Justa do Trabalho Doméstico