Español   /   English   /   中国人   /   Français   /   Deutsch Arrecadação  /   SisCONTAG  /   Guias  /   Webmail  /   Eventos  /   Todos os sistemas  /   Login
               
 
 
IBAMA IDENTIFICA PRESSÃO DA PEC
Ibama identifica pressão da pecuária sobre desmatamento na Amazônia, afirma diretor
WhatsApp

30 de Dezembro de 2007

TEMAS RELACIONADOS:
ibama identifica pressão da pec

Marco Antônio Soalheiro*

Repórter da Agência Brasil

Brasília - A presença do Brasil com destaque entre os maiores exportadores de carne do mundo intensifica pressões em áreas da floresta amazônica que já sentiram os efeitos da atividade pecuária. A avaliação é do diretor de Proteção Ambiental do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Flávio Montiel da Rocha.

Em entrevista à Agência Brasil, ele informou que entre as áreas que exigem maior capacidade de monitoramento estão o norte do estado de Mato Grosso e o Pará, nas regiões da Terra do Meio, do Novo Repartimento e de Cumaru do Norte, além das proximidades da BR-163, que liga as cidades de Cuiabá (MT) e Santarém (PA).

"A pecuária exerce papel maior que a agricultura na linha de frente do desmatamento. É o grande vetor de conversão da floresta em outros usos econômicos", afirmou Montiel. Ele ressalvou, porém, que a responsabilidade pela devastação não pode ser atribuída apenas a um setor. A extração ilegal de madeira, por exemplo, é geralmente a atividade que abre frentes para posterior entrada da pecuária.

Montiel argumentou ainda que o aumento do rebanho bovino na Amazônia, apontado em recente pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), não se deu necessariamente em função da expansão da área de pastagem na região, mas da intensificação da atividade, com melhor aproveitamento de áreas já devastadas e subutlizadas.

A partir de decreto assinado neste mês pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o Ibama estrá trabalhando na definição de 30 a 35 municípios da Amazônia, que seriam responsáveis por mais de 50% do desmatamento na região, para receberem ações prioritárias do órgão em 2008. Caberá ao Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária ( Incra) fazer o recadastramento de todas as propriedades rurais existentes.

Um sistema de monitoramento para corte raso e exploração seletiva permitiria um acompanhamento mais rigoroso, pelo Ibama, do desmatamento nestes locais. "O sistema permitirá identificar se a derrubada é oriunda de plano de manejo aprovado ou de atividade ilegal, o que nos dá a condição de antecipar o combate antes que o corte raso venha a ocorrer", explicou Montiel.

Ele informou que como o monitoramento por geoprocessamento e imagens de satélite é feito a cada dez ou 15 dias, e um desmatamento grande envolve até 50 dias de atividade, é possível ao Ibama fazer autuações em flagrante.

O Ibama tem hoje cerca de 1.770 fiscais no país, designados por portaria com poder de polícia. O efetivo, segundo Montiel, é deslocado e concentrado na Amazônia em períodos mais críticos: "O fiscal é antes de tudo um agente federal, que não está vinculado a um estado."

Mas o diretor do Ibama condiciona a redução de 59% no desmatamento da Amazônia nos últimos três anos a ações integradas realizadas em parceria com a Polícia Federal, Exército, Marinha, Polícia Militar e órgão estaduais de meio ambiente: "O efetivo cresce para mais de 4 mil pessoas. Com o apoio logístico e policial, a capacidade de intervenção fica muito maior."

Segundo o Ibama, desde 2004 as ações de combate ao desmatamento na Amazônia reduziram em mais de 410 milhões de toneladas a emissão de carbono na atmosfera e pouparam mais de 600 milhões de árvores. FONTE: Agência Brasil ? DF



WhatsApp


Confederação Nacional dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares
SMPW Quadra 01 Conjunto 02 Lote 02
Núcleo Bandeirante/DF
CEP 71.735-102

(61) 2102 2288 | Fax (61) 2102 2299
secretariageral@contag.org.br

Horário de Funcionamento:
8h30 às 12h e 14h às 18h
A CONTAG é filiada à:
Secretarias
Presidência
Vice-presidência e Relações Internacionais
Secretaria Geral
Finanças e Administração
Política Agrária
Política Agrícola
Meio Ambiente
Políticas Sociais
Formação e Organização Sindical
Mulheres Trabalhadoras Rurais
Jovens Trabalhadores(as) Rurais
Trabalhadores(as) da Terceira Idade
Comunicação
Política Nacional de Comunicação
A Assessoria de Comunicação
Comunicação Visual
Bandeiras de luta
Fortalecimento da Agricultura Familiar
Acesso à terra e reforma agrária
Políticas públicas estruturantes
Políticas Sociais para o meio rural
Paridade de gênero
Sucessão Rural
Fortalecimento dos sujeitos do campo, floresta e águas
Agroecologia
Preservação e conservação ambiental
Combate à violência no campo
Direitos dos Assalariados/as Rurais
Mobilizações
Grito da Terra Brasil
Marcha das Margaridas
Festival Nacional da Juventude Rural
Festival Juventude Rural Conectada
Encontro Nacional de Formação (ENAFOR)
Plenária Nacional da Terceira Idade
Sistemas
SisCONTAG
ARRECADAÇÃO
GUIAS E CONTRIBUIÇÕES
WEBMAIL
SISTEMA DE EVENTOS
INTRANET
JOVEM SABER
LEGISLATIVO
EDITAIS
REFORMA AGRÁRIA
Campanhas Institucionais
Campanha Nacional de Sindicalização – Sindicato de Portas Abertas
Reforma Agrária: nossa luta vale a pena
Década da Agricultura Familiar
Raízes se formam no campo – Educação Pública e do Campo é um direito nosso
Campanha contra a Grilagem
Em defesa da Previdência Social Rural
Plano Sustentar
Cuidados com o Coronavírus
Campanha pela Divisão Justa do Trabalho Doméstico