O governo do Estado conseguiu destravar o projeto da construção de casas em assentamentos do Incra que quase um ano depois de ser lançada, ainda não tinha saído do papel, enquanto mais de 3 mil famílias permanecem morando de forma precária embaixo de lona.
O impasse se arrastava porque a Caixa Econômica só se dispunha a liberar de imediato, sua contrapartida de R$ 4 mil, para 576 casas. A solução só veio depois que uma comitiva liderada pelo governador André Puccinelli e o secretário de Habitação, Carlos Marun, esteve na Caixa e no Ministério das Cidades, negociou uma saída para dar andamento ao projeto. Ficou acertado que num primeiro momento o projeto vai ser dividido em duas frentes: O Incra, com R$ 7 mil e o Estado,com R$ 1,2 mil, por unidade habitacional, vão construir (em regime de mutirão) as 576 casas conforme o padrão inicial previsto. As 2466 moradias restantes serão construídas de forma modular, em duas etapas, e envolverá recursos do Incra, da Caixa e do governo do Estado. Na primeira etapa vão participar o Incra com R$ 7 mil e o governo do Estado com R$ 1,2 mil por unidade. A segunda etapa será realizada com recursos adicionais de R$ 4 mil da Caixa Econômica Federal.
Para o secretário Carlos
Marun , o acordo foi um avanço, pois rompeu os entraves burocráticos naturais em uma parceria com três instituições públicas. "Agora, o processo de construção de moradias nos assentamentos vai ganhar agilidade, pois a participação de cada instituição ficou bem clara e há recursos dos três parceiros para as obras", afirmou Marun. "Nosso objetivo é viabilizar os recursos da Caixa". FONTE: A Crítica de Campo Grande/MS - 07/05/2008