Nesta quarta-feira (31 de março de 2021) completa-se 57 anos do golpe militar de 1964, no Brasil.
No país, o regime militar foi de 1964 a 1985 e o período mais severo foi durante o governo do general Emílio Garrastazu Médici, tendo início em 1969 e indo até 1974.
De acordo com relatório da Comissão da Verdade, durante os 20 anos de duração da ditadura no Brasil, 424 pessoas morreram ou desapareceram. Dentre os perseguidos(as) e assassinados(as), muitos eram trabalhadores rurais agricultores e agricultoras familiares que estavam num processo crescente de luta pela reforma agrária e por direitos sociais.
Apesar dos 57 anos, o golpe militar ainda é uma sombra a ameaçar a democracia brasileira, ainda em construção. Prova disso, é o país ter um presidente militar e que abriu espaço amplo e estratégico às forças armadas em cargos estratégicos do seu governo.
Em discurso publicado em rede social sobre o aniversário do golpe militar de 31 de março de 1964, Bolsonaro disse: é um grande dia da liberdade".
É inconcebível que o governo federal, instituições públicas ou pessoas enalteçam o golpe militar de 64, desrespeitando princípios e valores consagrados na Constituição de 1988, que primam pela democracia, os direitos humanos, a proteção da vida, a justiça e a equidade social. Golpe militar e Ditadura Nunca Mais!, Aristides Santos, presidente da CONTAG.
É preciso que o povo brasileiro esteja atendo e vigilante, e de olho nos retrocessos. Vamos fortalecer os princípios da democracia e defender o Estado Democrático de Direito.
Viva a Democracia!
Ditadura nunca mais!
FONTE: Comunicação CONTAG - Barack Fernandes