11/10/07
O presidente da Galp Energia afirmou hoje, em Brasília, que a sua empresa e a estatal brasileira Petrobras deverão assinar o contrato para o início do processo de produção conjunta de biodiesel até ao final deste ano.
Jornal de Negócios com Lusa
O presidente da Galp Energia afirmou hoje, em Brasília, que a sua empresa e a estatal brasileira Petrobras deverão assinar o contrato para o início do processo de produção conjunta de biodiesel até ao final deste ano.
"Estamos a acabar de formatar juridicamente esta parceria e a construir os planos de negócio necessários para fundamentá-la em termos económicos. No transcurso deste ano, nós teremos todo o processo concluído para passarmos ao terreno e trabalharmos de facto", disse Ferreira de Oliveira à agência Lusa.
Em Maio último, a Galp e a Petrobras assinaram um memorando de entendimento para a formação de uma "joint-venture" capaz de produzir 600 mil toneladas de biodiesel por ano.
Metade da produção deverá abastecer Portugal para cumprir o objectivo do governo de incorporar 10 por cento de biocombustível nos combustíveis rodoviários até 2010.
"Tudo é possível quando se quer. Julgo que existem condições para que este objectivo possa vir a acontecer e, desta forma, Portugal estar na linha da frente da utilização de biocombustível na Europa", assinalou.
Ferreira de Oliveira falava à Lusa à margem da II Enerbio, um conjunto de eventos que engloba as cadeias produtivas dos biocombustíveis e das energias e deve reunir em Brasília, de 08 a 11 de Outubro, cerca de 10 mil participantes.
O presidente da Galp disse ainda que a empresa vai concorrer no concurso público para a construção de dez novas barragens em Portugal.
Questionado sobre o know-how da empresa nesta área, Ferreira de Oliveira, afirmou que tem uma equipa dedicada ao sector eléctrico "pequena, mas competente, ágil e capaz de recrutar as competências que não têm".
Ferreira de Oliveira destacou que a Galp está a construir neste momento o seu projecto eléctrico.
"Queremos ser um operador, uma alternativa eficiente", concluiu. FONTE: Jornal dos Negócios ? PT