A Funai de Mato Grosso do Sul designou um procurador federal para tentar reverter decisões judiciais que concederam a guarda definitiva de crianças da etnia guarani a famílias não-índias. Para o órgão, as medidas não respeitam as diferenças culturais.
Juízes das varas da Infância e da Juventude de Dourados e Caarapó (230 km de Campo Grande) dizem que as adoções são amparadas no Estatuto da Criança e do Adolescente.
As crianças são retiradas de suas famílias por conta de denúncias de maus-tratos e episódios de violência, inclusive sexual.
A maioria fica em abrigos, à espera de decisão da Justiça (são 22 em centros de Dourados e Caarapó). Se definida a perda do pátrio poder, as crianças entram para a fila de adoção. FONTE: Folha de São Paulo ? SP