Español   /   English   /   中国人   /   Français   /   Deutsch Arrecadação  /   SisCONTAG  /   Guias  /   Webmail  /   Eventos  /   Todos os sistemas  /   Login
               
 
 
FOGO AMIGO NA GUERRA DA CARNE C
Fogo amigo na guerra da carne com a UE
WhatsApp

25 de Fevereiro de 2008

TEMAS RELACIONADOS:
fogo amigo na guerra da carne c

Mauro Zanatta

A "guerra da carne" aberta pelo embargo europeu aos bovinos brasileiros, que inicia hoje um novo capítulo marcado pela visita de veterinários da União Européia ao país, tem provocado disputas de bastidores e desconforto dentro do governo brasileiro. Na sexta-feira, o clima piorou com mais um recuo do Ministério da Agricultura ao apresentar uma nova lista de fazendas credenciadas a exportar carne para o bloco comercial.

Desta vez, foram relacionadas apenas 150 propriedades, segundo apurou o Valor. Os europeus insistiam em 300, mas o Brasil havia enviado relatório preliminar com 2.681 propriedades. Esse número de 150 fazendas pode ser ainda menor hoje, quando os europeus refinam a seleção para auditar entre 30 e 35 delas. A lista foi passada pelo ministério à UE sem passar pela missão diplomática brasileira em Bruxelas. Na sexta-feira, a missão ignorava o que estava sendo anunciado no mais sério contencioso entre Brasil e UE.

Em conversas reservadas, dirigentes da Agricultura expressam incômodo com a "pouca disposição" do Itamaraty em auxiliar as negociações preliminares com as autoridades da UE. A embaixadora Maria Celina Rodrigues não acompanhou as reuniões bilaterais do secretário de Defesa Agropecuária, Inácio Kroetz. Há, ainda, desagrado com "recados" emitidos por diplomatas graduados via imprensa e com um movimento de "auto-preservação" da missão brasileira em Bruxelas. Voltou à tona, por exemplo, um documento de alerta da embaixada enviado ao ministério em 27 de abril de 2007, cujo teor foi revelado pelo Valor.

Em sua defesa, o Itamaraty reclama da "inabilidade" das autoridades da Agricultura com a sucessão de listas de fazendas credenciadas e das declarações públicas do ministro Reinhold Stephanes acusando irregularidades de frigoríficos exportadores. A missão em Bruxelas, apontam observadores, é a primeira a receber as reações da UE em caso de problemas de controle sanitário. Fontes notam que ficou complicada a situação para quem tentava convencer a UE de que o Brasil estava fazendo o "dever de casa" quando a Agricultura apresentou, no curto intervalo de 15 dias, várias listas. A primeira com 2.681 fazendas. Depois, 683 propriedades até chegar a 520.

As divergências entre o Ministério da Agricultura, o Itamaraty, a missão em Bruxelas e o setor privado do país vêm sendo acompanhadas atentamente por observadores na Europa. O secretário-geral da Associação Européia de Comerciantes de Carnes (UECBV), Jean-Luc Meriau, diz que o tiroteio entre os brasileiros em busca de bode expiatório não chega a surpreender.

"É difícil para quem está fora de Bruxelas entender a pressão que a Comissão Européia sofre de países-membros, entender as exigências sanitárias e a política comercial européia. Assim como é difícil para o europeu entender o que se passa no Brasil." O importante, diz ele, é o Brasil demonstrar capacidade de controlar o sistema.

Até agora, houve pouco impacto sobre os consumidores na Europa. Isso porque o governo brasileiro pôde certificar a carne até o fim de janeiro e o produto pode entrar no bloco até 15 de março. Além disso, os europeus têm bons estoques, o consumo migra para suíno ou frango e as importações podem vir dos EUA, Austrália, Argentina ou Uruguai. A Suécia foi o único país onde aumentaram os preços ao consumidor, em 2%, porque cerca de 10% da carne bovina vêm do Brasil. Luigi Gambardella, presidente da Associação UE-Brasil, diz ser necessário evitar brigas internas e resolver o problema, porque a relação comercial bilateral é "muito mais ampla e importante do que um só produto". (Colaborou Assis Moreira, de Genebra) FONTE: Valor Econômico ? SP



WhatsApp


Confederação Nacional dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares
SMPW Quadra 01 Conjunto 02 Lote 02
Núcleo Bandeirante/DF
CEP 71.735-102

(61) 2102 2288 | Fax (61) 2102 2299
secretariageral@contag.org.br

Horário de Funcionamento:
8h30 às 12h e 14h às 18h
A CONTAG é filiada à:
Secretarias
Presidência
Vice-presidência e Relações Internacionais
Secretaria Geral
Finanças e Administração
Política Agrária
Política Agrícola
Meio Ambiente
Políticas Sociais
Formação e Organização Sindical
Mulheres Trabalhadoras Rurais
Jovens Trabalhadores(as) Rurais
Trabalhadores(as) da Terceira Idade
Comunicação
Política Nacional de Comunicação
A Assessoria de Comunicação
Comunicação Visual
Bandeiras de luta
Fortalecimento da Agricultura Familiar
Acesso à terra e reforma agrária
Políticas públicas estruturantes
Políticas Sociais para o meio rural
Paridade de gênero
Sucessão Rural
Fortalecimento dos sujeitos do campo, floresta e águas
Agroecologia
Preservação e conservação ambiental
Combate à violência no campo
Direitos dos Assalariados/as Rurais
Mobilizações
Grito da Terra Brasil
Marcha das Margaridas
Festival Nacional da Juventude Rural
Festival Juventude Rural Conectada
Encontro Nacional de Formação (ENAFOR)
Plenária Nacional da Terceira Idade
Sistemas
SisCONTAG
ARRECADAÇÃO
GUIAS E CONTRIBUIÇÕES
WEBMAIL
SISTEMA DE EVENTOS
INTRANET
JOVEM SABER
LEGISLATIVO
EDITAIS
REFORMA AGRÁRIA
Campanhas Institucionais
Campanha Nacional de Sindicalização – Sindicato de Portas Abertas
Reforma Agrária: nossa luta vale a pena
Década da Agricultura Familiar
Raízes se formam no campo – Educação Pública e do Campo é um direito nosso
Campanha contra a Grilagem
Em defesa da Previdência Social Rural
Plano Sustentar
Cuidados com o Coronavírus
Campanha pela Divisão Justa do Trabalho Doméstico