O ato político em frente ao Ministério do Trabalho e Emprego deu continuidade, no início da tarde, à programação do Grito da Terra Brasil, em Brasília, nesta quarta-feira (12). A manifestação foi organizada pela Contag e pelas Fetags para protestar contra os casos de paralelismo sindical no meio rural. Um dirigente de cada região do País se pronunciou sobre a tentativa de se criar entidades divisionistas para representar os agricultores e agricultoras familiares. O presidente da Contag, Alberto Broch, em sua fala, ressaltou que esse movimento causou revolta em todo movimento sindical do campo. “Essas entidades não representam, na verdade, os trabalhadores rurais, e essas ações não contribuem para o fortalecimento sindical”, analisou Broch. Ao final do ato, o ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, subiu no carro de som e reafirmou o compromisso assumido com a Contag durante a semana de negociação. Ele garantiu que as ações de registro sindical e carta sindical estão suspensas há duas semanas e que está aberto para continuar discutindo essa questão com a Contag. FONTE: Agência Contag de Notícias