Aconteceu há pouco, a abertura oficial da mobilização Grito da Terra Brasil. Durante o ato, ressaltou-se que o conteúdo da pauta atende às necessidades da família do campo. Num gesto simbólico, todos os presentes deram as mãos e pediram que as reivindicações fossem atendidas. Em frente ao caminhão de som foi montado um mosaico do mapa do Brasil, que representa a diversidade do movimento sindical. Nesse espaço acontecem as ações de todas as federações e sindicatos de trabalhadores rurais. À frente da cerimônia, o presidente da Contag, Alberto Broch, criticou novamente a pesquisa da CNA, que mostra dados enganosos sobre o cenário da agricultura no País. “Todo o povo que está em Brasília vai contestar publicamente os resultados dessa pesquisa. E a resposta será dada nas eleições que se aproximam, e o movimento sindical vai dizer qual o projeto de desenvolvimento que queremos para o Brasil”, defendeu Broch. Na sequência, a secretária de Mulheres, Carmen Foro, tomou a palavra e lembrou que a cada ano o movimento sindical faz essa negociação para melhorar a qualidade de vida no campo. “O povo não cansa de lutar. Para o desenvolvimento do Brasil é preciso igualdade para as mulheres e isso sempre esteve presente na pauta”, destacou a dirigente, que completou: “não existe uma conquista dos agricultores familiares que não foi composta pelo Grito da Terra e a pela Marcha das Margaridas”. Nesse momento, a delegação da Contag que vai se encontrar com o presidente Lula já seguiu para o CCBB, onde acontece a reunião. FONTE: Agência Contag de Notícias