A Fetag-PI realiza o I Encontro Estadual de Formação e Negociação Coletiva nos dias 29, 30 e 01 de julho. O evento acontece na Obra Kolping, e vai discutir os impactos das negociações coletivas no Piauí e no Brasil, e a necessidade de ampliar no estado os acordos de trabalho para a valorização do trabalho. A Secretaria de Assalariados Rurais da Fetag-PI, esta na coordenação para organizar os trabalhos. Participam do evento a Contag e o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos, e a Superintendente do Trabalho e Emprego no Estado do Piauí, Paula Mazullo, além de dirigentes sindicais de todo o estado.
Para o secretário de Política Salarial da Fetag-PI, Simão Reinaldo, o evento propõe discutir os acordos coletivos das empresas no estado. Segundo o dirigente, são fundamentais as orientações que serão repassadas para um melhor posicionamento de como trabalhar os acordos e as práticas de salário, para saber negociar e avançar.
“Sabemos que ainda existe uma falta de conhecimento, e é nossa preocupação, pois sabemos da necessidade. Hoje temos 17 coordenações de pólos que irão levar essas orientações para os STTR como também as lideranças sindicais onde existe um maior foco de assalariados e assalariadas”, explica.
Para o presidente da Fetag-PI, Antonio José da Rocha, é necessário que os trabalhadores (as) rurais tenham o conhecimento com os acordos coletivos de trabalho. “Porque sabemos que existe no Brasil uma exploração muito grande da mão de obra do agricultor na hora da contração, e um curso com esse nível nos ajuda a identificar as empresas que empregam mão de obra e podemos desenvolver ações junto a essas empresas para garantir melhor qualificação, mais eficiente, ao comprimento a legislação do trabalho, o curso vai proporcionar conhecimento a todos (as) os trabalhadores rurais do estado”, finaliza.
Segundo Paula Mazullo, superintendente do Trabalho e Emprego no estado do Piauí, as negociações existem para ir além, “e isso são os sinônimos dos avanços da lei, por isso é importante que o trabalhador se valorizar, se capacitar por que ele não é um trabalhador qualquer”, disse. FONTE: Comunicação da Fetag-PI