Discutir políticas públicas para a saúde no campo. Com base nesta temática, a FETAG-PI, em parceria com a CONTAG, promove de hoje (10) até a próxima sexta-feira (13), o Curso de Formação de Lideranças para a gestão participativa da política de saúde do campo, floresta e águas. A atividade está sendo realizada no Centro de Formação e Estudos Sindicais da federação, localizado na BR - 343, Km 10, Povoado Estaca Zero – Rodovia Teresina-Altos-PI.
Participam da oficina dirigentes sindicais e representantes de diversas instituições da Regional Nordeste, composta pelos estados do Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Alagoas e Bahia, além de representantes da CONTAG, Ministério da Saúde, entre outras autoridades. Fizeram parte da abertura do encontro, a Presidente da FETAG-PI, Elisângela Moura, a Vice Presidente e Secretária de Políticas Sociais, Lucilene Ferreira, representante do Ministério da Saúde, Jorge Machado. A integração e apresentação dos participantes ficou a cargo do colaborador da CONTAG, Alexandre Botelho (Merrem).
Segundo a Secretária de Políticas Sociais da FETAG-PI, Lucilene Ferreira, são vários os objetivos do curso, entre eles estão: fortalecer o poder popular na radicalização da defesa do Sistema Único de Saúde (SUS), contribuindo para que o Movimento Sindical dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais (MSTTR) seja agente no processo de consolidação do SUS no campo, floresta e águas; aproximar a prática do discurso do próprio movimento, qualificando a agenda política de defesa do direito à saúde, que é determinada pelo modo de desenvolvimento agrário; entre outros.
“No estado do Piauí, o Território dos Carnaubais está sendo contemplado para implantação dessa política, onde compreende 16 municípios, como: Boa Hora, Boqueirão do Piauí, Buriti dos Montes, Cabeceiras do Piauí, Campo Maior, Capitão de Campos, Castelo do Piauí, Cocal de Telha, Jatobá do Piauí, Juazeiro do Piauí, Nossa Senhora de Nazaré, Assunção do Piauí, Novo Santo Antônio, São João da Serra, São Miguel do Tapuio e Sigefredo Pacheco. Foi identificado que muitos casos de morte e doenças no território acontecem na zona rural e é preciso uma política de saúde que contemple essas populações”, ressalta Lucilene.
De acordo com o coordenadora do projeto, Juliana Acosta, foram realizados cinco cursos regionais para a Formação de Facilitadores, com a finalidade de contribuir para a implantação da Política de Saúde do Campo, Floresta e Águas. Juliana revela que ao todo foram cerca de 240 participantes, entre trabalhadores da agricultura e trabalhadores na gestão/assistência do SUS.
“O grande diferencial deste projeto, é aproximar o movimento sindical dos gestores da política pública de saúde em nível estadual e municipal, proporcionando assim, que ambos atores sociais compreendam melhor a realidade, para que as reais necessidades dos trabalhadores e trabalhadoras rurais sejam atendidas, na promoção da saúde, prevenção de doenças, tratamento e reabilitação, contribuindo dessa forma, para a melhoria da qualidade de vida no campo”, explicou.
FONTE: Assessoria de Comunicação FETAG- PI / Káttia Rodrigues