Cerca de 50 dirigentes sindicais, representando as cinco regionais e 71 Sindicatos de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais (STTRs) do estado do Tocantins, participam do II módulo do Curso de Formação Política e Sindical voltado para lideranças do movimento sindical de trabalhadores e trabalhadoras rurais (MSTTR). O encontro acontece no Hotel Estrela, em Palmas – TO. Organizado pela Federação dos Trabalhadores e Trabalhadoras na Agricultura do Estado de Tocantins (Fetaet), o curso integra a programação de 2010 da Escola Nacional de Formação Sindical da Contag (Enfoc), e é dividido em três módulos - cada um com duração de uma semana. O primeiro módulo teve como tema central “Estado, Sociedade e Ideologias”, e fez uma abordagem histórica e contemporânea da configuração do estado, da formação da sociedade e dos aparelhos ideológicos, refletindo sobre a prática sindical na construção dos espaços de participação do MSTTR. O segundo módulo trata da “História do sindicalismo e da concepção e prática sindical”. Para o secretario de Política Agrária da Contag, Willian Clementino – que representa a entidade no evento, a formação é um princípio básico avançar na organização do sindical do conjunto do movimento liderado pela Contag. “Nós temos o entendimento que o processo de formação da Contag é importante porque leva o(a) dirigente sindical à reflexão política dos acontecimentos e fatos no passado, traz tudo para os dias de hoje, e discute quais são os desafios e as perspectivas do enfrentamento da luta da reforma agrária e da agricultura familiar, bem como da organização sindical no país”. Willian Clementino disse, ainda, que para o estado do Tocantins o curso da Enfoc é importante ”por estar qualificando ainda mais as lideranças sindicais que há bom tempo já vêm atuando nessa luta, mas sem ter a oportunidade de fazer uma reflexão da conjuntura política e sindical que estamos vivendo, dentro de um processo e na lógica formativa” Ele acrescentou que “a nossa formação é formal, do ponto e vista da Contag, mas é informal do ponto de vista do que se pensa de formação para o Brasil, porque nós pensamos uma formação para libertação do indivíduo, do cidadão, do trabalhador e da trabalhadora. Não é uma formação para o mundo que nós temos, mas uma formação para o campo que nós queremos”. FONTE: Gil Maranhão, Agência Contag de Notícias