A FETAES, em parceria com os Sindicatos de Trabalhadores Rurais do Espírito Santo, realizará amanhã dia 08 de março mais uma edição do Grito da Terra Espírito Santo (GTES). A ação acontecerá integrada ao Dia Internacional da Mulher, com intuito de fortalecer ainda mais a luta das mulheres do campo, que ainda hoje, sofrem com a desigualdade de gênero. A convite da FETAES, cerca de 500 pessoas, entre lideranças sindicais, autoridades políticas e trabalhadores, se reunirá, a partir das 15 horas, no Palácio Anchieta, sede do Governo do Estado, em Vitória, para fazer a entrega da pauta de reivindicações ao governador Renato Casagrande. Este ano, o Movimento Sindical de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais do Espírito Santo (MSTTR/ES) optou por uma pauta menor, com apenas sete itens, que estão relacionados à assistência técnica e extensão rural, meio ambiente, juventude, mulheres, educação do campo, agrícola e agrária. Segundo o presidente da FETAES, Paulo Caralo, a ideia de diminuir a lista de itens reivindicatórios é para dar mais agilidade à negociação com o Governo.“Nos anos anteriores elaboramos pautas extensas reivindicando muitas coisas e tínhamos dificuldade de negociar, pois o governo atendia os pontos menos relevantes e as principais necessidades dos trabalhadores ficavam para trás. Sendo assim, preferimos fazer uma pauta menor, reivindicando apenas aquilo que consideramos de extrema urgência e que afetará diretamente o homem e a mulher do campo, resultando em mais qualidade de vida e de trabalho no meio rural”, explicou. A exemplo do Grito da Terra Brasil, o Grito da Terra Espírito Santo é uma ação promovida anualmente pelo Movimento Sindical de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais sob a coordenação da FETAES, em parceria com os Sindicatos de Trabalhadores Rurais. Por isso, ele pode ser considerado como uma espécie de data-base dos agricultores (as) familiares, dos trabalhadores sem-terra e dos assalariados e das assalariadas rurais capixabas. O primeiro Grito da Terra Brasil aconteceu em 1995, em Brasília, e teve como saldo imediato a criação de uma linha de crédito no valor de R$ 1,5 milhão para a agricultura familiar. Desde então, as Federações dos Trabalhadores na Agricultura também promovem os Gritos da Terra nos estados, que negociam com os governos estaduais a pauta de reivindicações dos trabalhadores e trabalhadoras rurais, o que, ao longo dos anos, já rendeu importantes conquistas. FONTE: Assessoria de Comunicação da FETAES - Aline Barcelos