De amanhã a domingo acontece a III Feira Baiana de Economia Solidária e Agricultura Familiar, no Jardim dos Namorados, com a participação de 300 empreendimentos do interior do estado, incluindo cooperativas de artesãos, de povos indígenas e quilombolas. A expectativa é que o evento atraia um público médio de duas mil pessoas por dia, segundo o superintendente de Economia Solidária da Secretaria Estadual do Trabalho, Emprego, Renda e Esportes (Setre), Helbeth Oliva. Estarão à venda artesanatos, produtos orgânicos e pratos da culinária regional, num ambiente que contará também com apresentações culturais e oficinas.
Além de possibilitar a comercialização dos produtos desses empreendimentos, o evento, segundo Oliva, tem a grande vantagem de ser um exemplo de construção coletiva, envolvendo os governos estadual e federal e organizações da sociedade civil.
Com base nas edições anteriores, quando cada empreendimento faturou cerca de R$300 por dia, a expectativa é de um faturamento ainda maior, por ter sido precedido por uma série de atividades que ajudaram a criar um ambiente mais propício, com maior divulgação e articulação junto a setores da sociedade, como as universidades, ONGs e movimentos sociais.
Outro diferencial da III Feira de Economia Solidária e Agricultura Familiar, ressalta Helbeth Oliva, são as oficinas para troca de conhecimentos, incluindo as de consumo consciente, comércio justo e elaboração de projetos, além do clube de troca. "Tentaremos ao máximo promover uma feira limpa, sem a utilização de materiais descartáveis e dando ênfase à reciclagem. A idéia é não ficar só no discurso, mas colocar esses conceitos em prática", disse Oliva. A Superintendência de Economia Solidária (Sesol) foi criada este ano com a finalidade de estimular o segmento, a exemplo do apoio financeiro e material que está dando à feira, promovida pelo Fórum Brasileiro de Economia Solidária.
Apóiam o evento, ainda, as secretarias estaduais de Desenvolvimento e Integração Regional; de Ciência, Tecnologia e Inovação; da Cultura; os ministérios do Desenvolvimento Agrário e do Trabalho, Emprego e Renda; a Secretaria Nacional de Economia Solidária, o Sebrae, a Fundação Banco do Brasil e o Banco do Nordeste. FONTE: Correio da Bahia ? BA