Depois de várias rodadas de negociação e ameaças de paralisação pela categoria foi fechado o Acordo de Trabalho junto a COMVAP. O novo piso dos cortadores de cana de açúcar foi fechado em R$ 560,00 (quinhentos e sessenta reais) a partir de 1º de junho de 2011, mais produtividade. O acordo contemplou um reajuste salarial de 6,44% (seis inteiros e quarenta e quatro centésimos por cento) para as demais funções. Outro ponto do acordo coletivo é a obrigatoriedade por parte da empresa, a partir da próxima safra, é contratar o corte da cana-de-açúcar em eitos de 05 (cinco) ruas, ao invés dos atuais eitos de 07 (sete) ruas, o que prejudica os trabalhadores pelo desgaste físico. Para o diretor de Assalariados Rurais, Manoel Simão, o desafio neste setor ainda é a questão da produtividade - que prejudica e interfere na saúde dos trabalhadores rurais. Com relação à Empresa Indústria de Cachaça Mangueira o novo piso foi de R$ 590,00 (quinhentos e noventa reais) a partir de 1º de julho de 2011 e a oferta de um lanche para os cortadores. Segundo Manoel Simão, a luta é para que as empresas disponibilizem alimentação com garantia nutricional, porém, as mesmas “vêem isso como custo e não como investimento social na qualidade de trabalho”, lamenta. Outros avanços sociais, principalmente no tocante a saúde dos trabalhadores foram conquistados. Agora é vez dos sindicatos e trabalhadores fiscalizarem o Acordo e denunciarem quando o mesmo não for cumprido. É importante frisar que os reajustes foram acima da inflação acumulada nos períodos e com ganho real para a categoria, sendo de 7,5% para os cortadores de cana da Empresa COMVAP, e de 8,3%, para os trabalhadores rurais da indústria de bebidas Mangueira. Segundo o Secretário de Políticas Salarial da FETAG-PI Simão Reinaldo Gomes, o MSTTR a partir dos meses de setembro e outubro realiza as assembleias para as convenções de outros setores. Entre elas a assembleia do setor graneleiro na região dos Cerrados Piauienses. FONTE: Comunicação da Fetag-PI