Assim que assumiu, Rogério Santana reuniu os funcionários e montou uma estratégia de continuidade da administração que foi interrompida após o afastamento da administradora Ana Lúcia de Araújo e da prisão dos sócios da empresa acusados de envolvimento com o tráfico internacional de cocaína. O pagamento dos salários era a maior preocupação dos trabalhadores, que ainda temem pelo destino da empresa no decorrer das investigações em São Paulo. A fazenda emprega diretamente 2.200 funcionários, possui 203 hectares cultivados de manga, uva e melão. É uma das grandes exportadoras de frutas existentes na região do Vale do São Francisco com produtos destinados a mercados da Europa e Estados Unidos. A empresa foi denunciada pela Polícia Federal de ser usada como fachada pelo tráfico internacional de drogas e pelo antigo proprietário, o colombiano Gustavo Duran Bautista, preso no Uruguai, em 5 de agosto. Vanessa Montenegro da Agência Contag de Notícias com informações do Jornal A Tarde (BA)