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FAO: O CRESCIMENTO DA BIOENERGI
FAO: O crescimento da bioenergia carece de uma gestão prudente
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16 de Novembro de 2007

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É preciso resolver com urgência os conflitos potenciais entre a produção bioenergética e a protecção do meio ambiente, o desenvolvimento sustentável, a segurança alimentar dos agricultores pobres e o desenvolvimento económico dos países que produzem matérias primas para a bioenergia, segundo o relatório "Análise do estado actual do desenvolvimento da bioenergia no G8 + 5 países", tornado público em Roma no 20º Congresso Mundial da Energia.

"O desenvolvimento da bioenergia representa a resposta mais imediata e disponível para pelo menos cinco problemas e oportunidades chave: fazer frente aos preços recorde do petróleo; a necessidade dos países importadores de crude de reduzir a sua dependência de um número reduzido de nações exportadoras diversificando as suas fontes de energia e os seus fornecedores; a oportunidade para os países emergentes nas regiões tropicais de abastecer o mercado energético mundial combustíveis líquidos a um preço competitivo; cobrir a crescente procura de energia dos países em desenvolvimento - em particular para apoiar o desenvolvimento em zonas rurais -, e os compromissos alcançados para reduzir as emissões de dióxido de carbono dentro da luta contra as alterações climáticas", assegurou Corrado Clini, Presidente do GBEP e Director Geral do Ministério italiano do Meio Ambiente, na conferência de imprensa em que foi apresentado o relatório.

"A bioenergia - acrescentou Clini -, é já uma alternativa real aos combustíveis fósseis, e ao mesmo tempo, como ficou demonstrado no Brasil, pode ser a força motriz para o desenvolvimento em algumas das regiões mais pobres do mundo".

Calcula-se que a bioenergia cobrirá 20 por cento da procura mundial de energia para o ano de 2030, para alcançar entre 30 e 40 por cento em 2060. Segundo o cenário alternativo da Agencia Internacional da Energia (AIE), o biodiesel e o etanol poder representar 7 por cento da procura mundial de combustíveis líquidos em 2030, com um consumo que se quadruplicará para chegar a 36 milhões de toneladas métricas anuais do nível actual de 8 milhões.

"Por exemplo, o bioetanol obtido a partir do milho tem a capacidade de reduzir as emissões de dióxido de carbono em cerca de 13 por cento", segundo Clini. "Não parece que seja sustentável - acrescentou -, quando se considera que as terras aráveis que se estão a utilizar para a produção inicial, a quantidade de agua consumida, as emissões de nitratos durante os processos de tratamento e conversão, assim como o facto de que apenas é competitivo com preços do petróleo superiores a 80 dólares americanos por barril. Em comparação, o bioetanol obtido da cana de açúcar pode fazer diminuir as emissões de dióxido de carbono em cerca de 90 por cento e é competitivo com o barril de crude a partir de 30 dólares".

Garantir a segurança alimentar

Alexander Müller, Director Geral Adjunto do Departamento de Ordenamento de Recursos Naturais e Meio Ambiente, assegurou por seu lado que "a bioenergia oferece novas oportunidades de crescimento em muitas áreas rurais dos países em desenvolvimento, mas é importante garantir os meios de subsistência e bem-estar dos grupos mais vulneráveis. Devemos assegurarmo-nos que o preço dos alimentos não excede a capacidade dos pobres para comprá-los e garantir a sua segurança alimentar".

"A Associação Mundial da Bioenergia - acrescentou -, em especial à luz do mandato renovado recebido na Cimeira do G8 na Alemanha no passado mês de Junho, tem como objectivo promover o desenvolvimento sustentável da bioenergia.

"O relatório - continuou Müller -, é uma investigação da produção de energia a partir da biomassa nos países do G8 +5, destacando as vantagens e os desafios de umas das fontes alternativas de energia mais prometedoras do futuro".

O relatório do GBEP revela que a bioenergia já está disponível, lista para oferecer soluções imediatas e novos avances tecnológicos num prazo relativamente breve de tempo. No que se refere à investigação e ao desenvolvimento, a denominada segunda geração de biocombustíveis derivados da biomassa celulósica (casca de arroz, bagaço de cana de açúcar, resíduos agrícolas e urbanos), o das microalgas, podem começar a proporcionar grandes quantidades de etanol e biodiesel de forma respeitadora para o meio ambiente dentro dos próximos dez anos. "É preciso gerir e coordenar com cuidado este crescimento da bioenergia, se queremos obter o máximo beneficio e ultrapassar os desafios", sublinhou Müller. FONTE: Agroportal



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