As Centrais Elétricas de Santa Catarina (Celesc) deverá ampliar a divulgação da Tarifa Social destinada às pessoas de baixa renda do Estado nos próximos meses. O compromisso foi assumido na última quinta-feira 13, pelo diretor comercial da companhia, Carlos Alberto Martins, em reunião solicitada por integrantes do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) e do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST).
O encontro foi realizado na sede da Celesc, e contou com a presença do deputado Pedro Uczai (PT), que em 2007 apresentou um projeto de Lei (PL 205/07) propondo o Programa Catarinense Luz Social. Dentre as medidas, o projeto estabelece a isenção do pagamento de energia elétrica para famílias de baixa renda cujo consumo mensal não ultrapasse os 100 kWh mensais, como já ocorre no Paraná. O projeto tramita na Comissão de Constituição e Justiça e ainda não há previsão sobre a apreciação em plenário.
Segundo o diretor comercial da Celesc, a companhia já pratica a chamada Tarifa Baixa Renda desde 2002, em duas modalidades. Uma delas concede um desconto de até 65% do valor da tarifa normal para as famílias que consumirem até 79,4 kWh por mês e comprovarem cadastramento em algum programa social do governo federal; outra modalidade concede um desconto de até 40% para as famílias consumidoras de 80 kWh a 220 kWh por mês. Carlos Alberto Martins informou que em Santa Catarina há cerca de 300 mil unidades consumidoras beneficias com a Tarifa Baixa Renda, de um total de 2,1 milhões de unidades existentes do Estado. FONTE: Portal da Ilha ? SC