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Dona Zilma Cunha, moradora do município de Apa-Cunhão (TO), é uma das expositoras. Ela trabalha com sementes que são usadas na fabricação de sabonetes, bijuterias, doces e compotas. "Começamos a trabalhar com as sementes a partir do incentivo de um instituto local que nos ensinou os primeiros passos. Depois continuamos por conta própria", lembra. Segundo ela, em Tocantins existe uma associação de artesãs composta por 36 mulheres que tiram seu sustento da terra, por meio das sementes coletadas e plantadas na região. "As artesãs se dividem para recolher as sementes e fazer os produzir o material como sabonetes, bijuterias, doces e compotas", explica Zilma. Na opinião da artesã a preservação da natureza é muito importante. "É preciso cuidar do que temos, pois daqui a algum tempo teremos apenas uma árvore e todos querendo sua sombra". Zilma Cunha observa que nem todas as sementes recolhidas pela associação vão para o artesanato, uma parte delas volta para a natureza. Sobre o festival, Zilma declara que as artesãs enfrentaram dificuldades para se reunir a tempo da exposição. "Mas no final tudo deu certo e pegamos o que tínhamos pronto e trouxemos". Fonte: Fabíula Vasconcelos, da Universidade Católica de Brasília com a Agência de Notícias da Contag.

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