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Dezenas de trabalhadoras rurais do município de Castelo (ES) participam hoje (20) do 4º Evento do Outubro Rosa e Comemoração do Dia Estadual da Trabalhadora Rural. O encontro, promovido pelo STTR do município, teve a participação de uma médica e de uma enfermeira do Centro Integrado da Saúde da Mulher (CIAM), que falaram sobre a importância de prevenir o surgimento do câncer de mama, demonstraram como fazer o autoexame e promoveram a marcação de mamografias. A secretária de Jovens Trabalhadores(as) Rurais da CONTAG, Mônica Bufon, participou do evento e trouxe questões importantes para serem discutidas pelas mulheres – e também pelos homens rurais. “Precisamos de orçamento para a educação do campo, para a saúde no meio rural: como vamos fazer exames e tratar o câncer de mama e outros tipos de câncer e outras doenças se os governantes e parlamentares desviam o dinheiro e não investem em hospitais, aparelhos, médicos, enfermeiros? O Outubro Rosa deve ser também uma data para a gente refletir sobre essas questões”, apontou Mônica.

Para a secretária, a alimentação saudável, produzida sem agrotóxicos é um dos principais modos de prevenção do campo, e precisa ser incentivada pelo poder público. “Precisamos de apoio dos governos para as práticas agroecológicas, para a pesquisa de modos naturais de prevenir pragas e de aumentar a fertilidade do solo. O atual modelo de produção envenena e causa doenças, não pode receber mais recursos do que os modos de produção que promovem saúde”, afirmou. O evento foi também uma celebração do Dia Estadual da Trabalhadora Rural, 15 de outubro, uma conquista da FETAES e para as trabalhadoras rurais, instituída pelo projeto de Lei nº 383\2007 com o objetivo de buscar a inserção e organização das mulheres nos espaços comunitários, sociais, cultural e políticos. “A data celebra o valor das mulheres do campo, que trabalham na produção de alimentos, trabalham em casa, cuidam dos filhos e filhas, dos maridos, muitas vezes também dos pais e outros parentes. As mulheres rurais têm força e garra, precisam também ter vez e voz”, afirma Mônica.



FONTE: Assessoria de Comunicação CONTAG - Lívia Barreto

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