A Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO) e o Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (Fida) estão realizando um trabalho conjunto em defesa de um desenvolvimento rural mais equitativo, do fortalecimento da agricultura familiar, camponesa e indígena, focando na produção de alimentos, na diminuição da pobreza e da fome e na valorização do homem e da mulher do campo.
Uma das estratégias adotadas pela ONU para este fim foi a aprovação dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) durante a Cúpula das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável em setembro de 2015. São 17 objetivos e 169 metas a serem atingidos até 2030.
Para debater o cumprimento dos ODS no âmbito do Mercosul e a estratégia política de aproximar os agricultores e agricultoras familiares às suas organizações com o setor empresarial, especialmente no ramo da alimentação, a FAO e o FIDA realizaram uma reunião nesta quarta-feira (08), em Santiago, no Chile, com a presença de representações dos governos, de organizações da agricultura familiar, do setor privado, de cooperativas que industrializam e associações dos industriais na área da alimentação dos cinco países do Mercosul, além do Chile. Do governo brasileiro estava presente o ministro da Integração Nacional, Helder Barbalho, e representando a agricultura familiar brasileira estava o vice-presidente e secretário de Relações Internacionais da CONTAG, Alberto Broch, que também é o secretário-geral da COPROFAM.
Durante o debate, foram discutidas estratégias visando facilitar o acesso dos agricultores e agricultoras familiares ao comércio e a priorização da compra dos alimentos produzidos pela agricultura familiar para a venda nos supermercados e em outros estabelecimentos.
“Portanto, foi um seminário extremamente importante e estratégico no qual a CONTAG levou a sua pauta de reivindicações, a sua proposta de desenvolvimento, de fortalecimento da agricultura familiar a partir de políticas públicas diferenciadas. E o principal encaminhamento foi de que esse debate deve se replicar em todos os países da nossa região”, avalia Alberto Broch. FONTE: Assessoria de Comunicação da CONTAG - Verônica Tozzi