Español   /   English   /   中国人   /   Français   /   Deutsch Arrecadação  /   SisCONTAG  /   Guias  /   Webmail  /   Eventos  /   Todos os sistemas  /   Login
               
 
 
ESPECIALISTAS DIVERGEM SOBRE PR
Especialistas divergem sobre proibição do chumbinho
WhatsApp

30 de Outubro de 2007

TEMAS RELACIONADOS:
especialistas divergem sobre pr

Édson Santos

Especialistas debateram projeto que proíbe a venda do produto.

A proposta de proibir a venda do agrotóxico aldicarbe, conhecido popularmente como chumbinho, provocou divergências entre especialistas em audiência pública hoje, promovida pela Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural. O objetivo do debate foi discutir o Projeto de Lei 7586/06, que proíbe a comercialização do produto. Atualmente, a venda do agrotóxico, produzido pela Bayer, é permitida apenas nos estados de São Paulo, Minas Gerais e Bahia para o combate de pragas em lavouras de café, cana-de-açúcar, cítricos e batata.

O biólogo e servidor da Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental de São Paulo, Sérgio Greif, denunciou que o aldicarbe é altamente danoso para a população em geral e para o meio ambiente. Ele afirmou que a composição química do chumbinho (veneno contra ratos) é variável, mas, em geral, tem o aldicarbe como princípio ativo. Em relação aos danos à saúde humana, disse que o produto danifica os sistemas imunológico e nervoso, podendo levar à morte. "As pessoas que fabricam o produto e o manipulam estão, de alguma forma, expostas a intoxicação", afirmou o deputado, lembrando que, além da comercialização legal, há ainda a venda clandestina, que apresenta riscos maiores, pois pode ser misturada a alimentos.

Fiscalização

Já o coordenador-geral de Agrotóxicos e Afins do Ministério da Agricultura, Luis Eduardo Pacifici, argumentou que a proibição da venda do aldicarbe não resolveria o uso irregular do chumbinho. "Hoje, com as ações que estão sendo implementadas pela empresa registrante e cobradas pelos órgãos de saúde e agricultura, a gente acredita que o uso desse produto vai ser cada vez mais seguro. O aldicarbe é apenas um dos defensivos que é utilizado irregularmente como chumbinho. Na verdade, precisa ser feito um bom trabalho de acompanhamento de saúde pública e de redução do desvio do uso desse produto para que, de fato, a gente possa ter menor índice de intoxicação."

Luis Eduardo Pacifici disse que o aldicarbe está registrado no País para comercialização desde 1984, e que a avaliação do produto é feita com base na Lei 8.702/89, que atribui essa fiscalização a órgãos dos ministérios da Agricultura, da Saúde e do Meio Ambiente. Ele alertou para o fato de que a aprovação do projeto representará a proibição apenas de uma marca comercial. O desvio de uso de produtos para raticida e para sacrifício de animais de forma irregular, segundo ele, vai continuar existindo. A solução para ele é aumentar a fiscalização.

Contaminação

O engenheiro agrônomo e consultor da Associação de Defesa do Meio Ambiente Reinaldo Onofre Skalis disse que o desvio do uso do produto tem levado à intoxicação de humanos e animais, e, até mesmo, à contaminação de lençóis freáticos. Segundo Skalis, a Bayer não está seguindo a legislação federal sobre a comercialização do produto e vem, inclusive, defendendo o uso do aldicarbe para lavouras de algodão e de feijão.

Skalis afirmou que, apesar dessas limitações, a venda do Temik 150 está sendo feita no Paraná. Ele defendeu a proibição da comercialização do produto, porque, segundo ele, existem outras alternativas menos tóxicas e a fiscalização do uso do produto é muito difícil.

Uso indispensável

A diretora do Núcleo de Pesquisa e Desenvolvimento do Centro de Cana-de-Açúcar do Instituto Agronômico do Governo do Estado de São Paulo (IAC), Leila Luci Dinardo Miranda, disse que o uso do Temik 150 é indispensável nas plantações de cana, onde o produto funciona como um nematicida (controla nematóides, parasitas que atacam raízes e impedem a absorção de água e nutrientes) e inseticida. Segundo ela, a praga reduz a produtividade de 15% a 30% das áreas cultivadas.

Leila Miranda acrescentou que, se a comercialização for proibida, haverá aumento significativo dos custos de produção da cana, com possíveis reflexos nos preços do açúcar e do álcool.

O projeto que tramita, em caráter conclusivo, ainda será analisado pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, depois de ser votado pela Comissão de Agricultura.

Reportagem - José Carlos Oliveira /Rádio Câmara

Edição - Paulo Cesar Santos FONTE: Agência Câmara ? DF



WhatsApp


Confederação Nacional dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares
SMPW Quadra 01 Conjunto 02 Lote 02
Núcleo Bandeirante/DF
CEP 71.735-102

(61) 2102 2288 | Fax (61) 2102 2299
secretariageral@contag.org.br

Horário de Funcionamento:
8h30 às 12h e 14h às 18h
A CONTAG é filiada à:
Secretarias
Presidência
Vice-presidência e Relações Internacionais
Secretaria Geral
Finanças e Administração
Política Agrária
Política Agrícola
Meio Ambiente
Políticas Sociais
Formação e Organização Sindical
Mulheres Trabalhadoras Rurais
Jovens Trabalhadores(as) Rurais
Trabalhadores(as) da Terceira Idade
Comunicação
Política Nacional de Comunicação
A Assessoria de Comunicação
Comunicação Visual
Bandeiras de luta
Fortalecimento da Agricultura Familiar
Acesso à terra e reforma agrária
Políticas públicas estruturantes
Políticas Sociais para o meio rural
Paridade de gênero
Sucessão Rural
Fortalecimento dos sujeitos do campo, floresta e águas
Agroecologia
Preservação e conservação ambiental
Combate à violência no campo
Direitos dos Assalariados/as Rurais
Mobilizações
Grito da Terra Brasil
Marcha das Margaridas
Festival Nacional da Juventude Rural
Festival Juventude Rural Conectada
Encontro Nacional de Formação (ENAFOR)
Plenária Nacional da Terceira Idade
Sistemas
SisCONTAG
ARRECADAÇÃO
GUIAS E CONTRIBUIÇÕES
WEBMAIL
SISTEMA DE EVENTOS
INTRANET
JOVEM SABER
JOVEM SABER (Novo)
LEGISLATIVO
EDITAIS
REFORMA AGRÁRIA
Campanhas Institucionais
Campanha Nacional de Sindicalização – Sindicato de Portas Abertas
Reforma Agrária: nossa luta vale a pena
Década da Agricultura Familiar
Raízes se formam no campo – Educação Pública e do Campo é um direito nosso
Campanha contra a Grilagem
Em defesa da Previdência Social Rural
Plano Sustentar
Cuidados com o Coronavírus
Campanha pela Divisão Justa do Trabalho Doméstico