Outra questão abordada foi sobre identidade e territorialidade, ocupação das terras no País e no nordeste, e como os primeiros habitantes do Brasil foram desterritorializados. No debate sobre o patriarcado, origem, formas e como atualmente se expressa na sociedade, foi trabalhado com histórias de vida das mulheres participantes do curso. Um altar refletiu as resistências dessas mulheres na luta por liberdade e pela vida.
Para Arlinda Antônia, secretária de Política Agrícola e Agrária do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais de Santa Cruz da Baixa Verde (PE), debater o patriarcado reflete a vida dela desde criança porque sempre viveu dentro de uma casa, onde sempre quem mandava era seu pai e depois seu esposo. “sempre ouvi dizer assim: “aqui quem canta de galo sou eu”. Debater esse tema na ENFOC é bom porque sempre pensava que era assim mesmo e na verdade vemos que é possível desconstruir isso e poder levar para minha região e município o debate” afirma Antônia.
Reforçando a importância de se compreender como as relações são construídas, foi feito um diálogo sobre o atual momento que vive o Brasil, com foco na reorganização do capital internacional e como ele se expressa na atual conjuntura. FONTE: Fonte: Equipe de comunicação da VI Turma regional Nordeste